A floresta da Amazónia pode vir a ser a maior vítima da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Em causa está a produção da soja necessária para abastecer o mercado chinês.
Há um anos, Estados Unidos e China envolveram-se numa autêntica guerra comercial. Donald Trump subiu as tarifas sobre o aço e alumínio oriundos da China e criou taxas sobre alguns produtos tecnológicos, enquanto que a China subiu as tarifas de importação de carne de porco, fruta e outros produtos dos Estados Unidos.
No entanto, a floresta da Amazónia, no Brasil, pode vir a ser a maior vítima – segundo o Público, pelo menos 13 milhões de hectares da floresta tropical teriam de ser “desocupados” para que o Brasil e outros exportadores preenchessem o défice de oferta de soja à China.
Mais de 57% da soja exportada pelos Estados Unidos tem como destino o país asiático, uma transação que equivale a cerca de dez mil milhões de dólares. Isto e o facto de Pequim já ter acusado Washington de subsidiar o seu sector agrícola, torna este produto num dos alvos mais óbvios desta batalha.
Num artigo publicado recentemente na Nature, um grupo de investigadores alertam para o facto de as pressões de desflorestação terem aumentado como resultado do choque comercial nos mercados globais de soja.
Os bens alimentares estão a ser usados como uma arma económica, mas esse não é o único problema. A consequência ecológica que este conflito pode ter em zonas que já são altamente exploradas, particularmente na Amazónia, pode também ser muito grave.
Os cientistas afirmam que, para compensar a lacuna que as exportações dos Estados Unidos iriam deixar, a China precisaria de ir buscar entre 22,6 e 37,6 milhões de toneladas de soja a outros países. No entanto, o Brasil é um dos maiores fornecedores de soja do mundo e está a tentar impulsionar as exportações.
O diário adianta ainda que os hectares de terra necessários poderiam ser reduzidos se os produtores conseguissem aumentar os seus rendimentos nas áreas já existentes. Contudo, a agricultura mais intensiva é dificultada pela qualidade dos solos brasileiros, pobres em nutrientes.
Desta forma, o conflito comercial pode mesmo levar ao desmatamento da Amazónia muito além dos piores níveis até agora registados.
Zangam-se as “comadres” e lixa-se o povo.
Até parece que só floresce soja nas terras da Amazónia.
E amanhã quando quisermos respirar e o “pulmão do mundo” já não existir?
Esta parece mais uma desculpa para continuarem com a exploração e destruição desregrada da Amazónia.
E lá vêm as conversas fiadas do aquecimento global, das emissões de carbono… Pudera, a poluir-se cada vez mais e a destruir o ecosistema que ainda pode contribuir para a despoluição, não há quem aguente.
Talvêz com mais uns impostos se possa vir a contribuir para despoluir o mundo, quem acredita nisto?
Aquecimento global, desertificação, destruição da Amazónia, faça o homem o que fizer, a natureza vai corrigir, alguns não vão ficar para ver, temos pena, principalmente o Zé mexilhão. Se alguém pensa que o planeta é pau para toda fogueira, pode arrumar o cavalinho da chuva, quando a poluição atingir o limite, não será o aquecimento global que vai preocupar os idiotas dos políticos, mas o arrefecimento global, a nova era glaciar, vai mostrar que ninguém ficará fora das consequenciais, mas pelo menos uma vez na vida em 1000 anos não haverá privilegiados.
Pois é, Manuel, quando nada temos de útil a acrescentar tenta-se desdizer o que não pode ser desdito. Que importa se vai ser pelo aquecimento global ou se pelo arrefecimento global? O problema é que vai ser…
Mas parece que para si o importante é que, «pelo menos uma vez na vida… não haverá privilegiados».
Que se passa consigo. meu amigo?