/

Grupo “ecoterrorista” revela planos para matar Jair Bolsonaro

1

Tânia Rêgo / Agência Brasil

Uma reportagem da revista brasileira Veja, publicada esta sexta-feira, revela os planos de um grupo “ecoterrorista” para matar o Presidente brasileiro. 

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, confirmou, esta sexta-feira, que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência já tinha conhecimento da investigação sobre um grupo de ecoterroristas que planeiam matá-lo, na sequência da reportagem da Veja.

“Eu li a reportagem e encaminhei. O GSI já tinha conhecimento. O risco de atentado contra mim ou contra qualquer líder mundial vai sempre existir”, afirmou o chefe de Estado aos jornalistas esta manhã.

De acordo com a revista, há seis meses que a Polícia Federal procura, ainda sem sucesso, os integrantes do grupo Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se apelida de “ecoterrorista” e que já levou a cabo pelo menos três atentados à bomba em Brasília.

Nas duas últimas semanas, a revista brasileira entrevistou um dos líderes deste grupo, que se apresenta como o “braço brasileiro” dos Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que é investigada por promover ataques a políticos e empresários de vários países.

O líder do grupo, que se identifica como ‘Anhangá’, garantiu à publicação que o plano para matar Bolsonaro é real e que começou a ser planeado desde o momento em que o Presidente foi eleito.

“Anhangá” contou ainda que o plano para assassinar Bolsonaro era para ter acontecido no dia da cerimónia de posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo exército acabou por fazer com que o grupo adiasse essa ideia.

Dias antes dessa cerimónia, o SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica a cerca de 50 quilómetros de distância do Palácio do Planalto. O artefacto não explodiu devido a uma falha no detonador mas, no mesmo dia, o grupo reivindicou o ataque na Internet e anunciou que o próximo alvo seria o Presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do desfile em carro aberto.

Em abril, dois carros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram incendiados em Brasília. No local, estavam pintadas na parede ameaças de morte ao ministro do Ambiente Ricardo Salles. O grupo assumiu novamente a responsabilidade deste incidente.

Segundo ‘Anhangá’, Bolsonaro é um “estúpido populista” e a sua administração “tem declarado guerra ao meio ambiente”. O terrorista diz ainda que o chefe de Estado não tem “uma proteção adequada”, o que facilita um eventual atentado.

O ITS foi fundado, em 2011, no México e, para além do Brasil, afirma ter representantes na Argentina, no Chile, em Espanha e na Grécia. Os extremistas afirmam ser contra tudo o que leva à destruição do meio ambiente e defendem o uso de medidas extremas e atos violentos contra os inimigos da Natureza.

ZAP //

1 Comment

  1. Como brasileiro, posso garantir que esse grupo terrorista não existe. O presidente louco quer atribuir o atentado de um doente mental (diagnosticado pelos médicos) ao PT. Não conseguirá seu intento.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.