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Greve dos trabalhadores dos hospitais EPE com adesão de 90%

Os trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) iniciaram às 00h01 uma greve nacional de 24 horas para exigirem progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e admissão de mais profissionais.

A adesão à greve dos trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) era, cerca das 00h30, de 90%, segundo um primeiro balanço divulgado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

A greve, que começou à meia-noite e irá durar 24 horas, visa exigir progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e admissão de mais profissionais.

“A adesão neste primeiro período da greve dos trabalhadores dos hospitais EPE cifra-se nos 90% a nível nacional, feito o balanço no início do turno da noite”, refere a federação sindical em comunicado. De acordo com a mesma fonte, será feita nova avaliação da adesão à paralisação às 09:00 do hospital de S. João, no Porto, e um balanço final às 15:00, no Ministério da Saúde, em Lisboa.

A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções e Sociais (FNSTFPS), da CGTP, e também pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), da UGT, e abrange os hospitais EPE, que são a maioria das unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

A paralisação pode afetar a realização ou marcação de consultas e exames, bem como outros serviços programados. Apesar de ser convocada para o universo de todos os trabalhadores dos EPE, a greve deve ser cumprida sobretudo por auxiliares e administrativos e não tanto por pessoal médico e de enfermagem.

Em comunicado, o Sindicato afeto à CGTP indica que os trabalhadores dos hospitais EPE exigem a aplicação do acordo coletivo de trabalho a todas as unidades hospitalares, a contagem do tempo de serviço até agora prestado e a admissão de mais trabalhadores.

ZAP // Lusa

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