Os ministros do Ambiente e das Finanças aprovaram um subsídio de residência para o antigo director-geral da Energia, Mário Guedes, três anos depois de ele ter saído do cargo. Uma decisão que visa convencê-lo a desistir da acção judicial que interpôs contra o Estado.
Mário Guedes esteve no cargo de director-geral de Energia e Geologia (DGEG) por dois anos, de 2017 a 2018. Foi afastado da função pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba, que apostou em João Bernardo para o cargo.
Enquanto exerceu o cargo, Mário Guedes teve “residência permanente em Matosinhos”, como se nota no despacho agora publicado pelo Governo onde se aprova a atribuição do subsídio, conforme é reportado pelo Expresso.
Este despacho atribui-lhe “um subsídio mensal de residência no montante correspondente a 40% do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações de base superiores ao valor do nível remuneratório 18 referente ao período durante o qual exerceu funções no referido cargo”.
O Ministério do Ambiente explica ao Expresso que “não tendo, na altura, sido concretizado o despacho de atribuição do subsídio de residência, o ex-director-geral accionou judicialmente os Ministérios das Finanças e do Ambiente”.
“No contexto da acção, os ministros em causa entenderam que era devido esse direito e daí ter sido assinado o despacho conjunto, relativo ao período em que o ex-director da DGEG exerceu funções, entre Abril de 2017 e Novembro de 2018, momento em que foi exonerado”, aponta ainda o gabinete do ministro do Ambiente, José Matos Fernandes.
O Ministério também sublinha que “este despacho tem em vista a desistência da acção judicial por parte do ex-director da DGEG”.
Mas não são revelados os valores que serão pagos a Mário Guedes.
Engenheiro de Minas de formação, a saída de Mário Guedes da DGEG foi polémica, acabando por ser substituído por João Bernardo, elemento que tinha afastado da direcção de sustentabilidade energética daquela entidade.
Bernardo saiu do cargo após 17 anos “um mês depois de ter criticado um diploma sobre biocombustíveis“, como refere o Expresso.
Actualmente, Mário Guedes é director de desenvolvimento de negócio da Behre Dolbear, uma multinacional de consultoria na área da exploração mineira.
Alguém que foi tirado do seu lugar por alguma critica ou para colocar um Boy do PS, agora todos teremos de pagar para que ele não processe os Estado e receba ainda mais de todos nós. Assim são os politicos em Portugal, brincam com o dinheiro dos outros .
Sim a única real preocupação de qualquer ministro sempre foi o dinheiro e nunca o país!
O nosso dinheiro dá para tudo!
Já agora estamos a falar de quantos milhares?
Mas afinal ………suborno, não é crime ???????……é fácil comprar o silencio com o dinheiro de todos nós !
Republica das Bananas