O Ministério dos Negócios Estrangeiros não revela quantos cidadãos portugueses estão retidos em quarentena em países estrangeiros.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros não revelou, em resposta ao Público, quantos cidadãos portugueses estão retidos em quarentena em países estrangeiros, na sequência de testes PCR obrigatórios antes do regresso a Portugal. Ainda assim, garantiu que, “através da sua rede consular, tem estado a acompanhar e a apoiar” os cidadãos.
Na sequência da notícia, avançada pelo mesmo jornal, de que cinco portugueses estão em quarentena obrigatória nas Maldivas desde a semana passada, o gabinete de Santos Silva disse que “tem estado em contacto com os cidadãos nacionais que se encontram nas Maldivas, aconselhando-os a seguir as indicações das autoridades daquele país”.
“Assim, para além do cumprimento obrigatório da quarentena – regra imposta pelas autoridades locais tanto para turistas que testaram positivo como para as pessoas que com eles partilham quarto – é necessário testar negativo para a viagem de regresso”, revelou.
“Inúmeros turistas portugueses têm ficado retidos em quarentena nas Maldivas, às suas expensas, na sequência da realização de teste PCR obrigatórios antes do regresso a Portugal. Estão a ser reportados cada vez mais casos de cidadãos nacionais, em turismo, que testam positivo à covid-19 e, embora assintomáticos, apenas poderão realizar novo teste após o cumprimento de um período de quarentena de 14 dias”, acrescenta a nota.
“A quarentena é geralmente efetuada numa unidade hoteleira ou em centro de isolamento imposto pelas autoridades locais.”
O MNE reitera, na mesma nota, que “deslocações em viagens não essenciais são feitas contrariando as recomendações das autoridades consulares portuguesas”. Por isso, propõe a consulta dos Conselhos aos Viajantes, disponíveis no Portal das Comunidades, “antes de qualquer deslocação ao estrangeiro”.
