Governo obriga edifícios públicos a reduzir caudal e temperatura da água

Rodrigo Antunes / LUSA

Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro

As obrigações abrangem as escolas, mas há exceções para os hospitais e os lares de idosos por razões de saúde pública. Reduzir a lavagem de passeios ou carros, mudar a regulação da temperatura de piscinas ou aplicar o sistema de descarga dupla nas sanitas são algumas das medidas.

Os edifícios públicos vão ter de começar a reduzir o caudal e a temperatura da água que usam, como parte do Plano Nacional de Poupança de Energia que o Governo aprovou no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Segundo avança o Público, a obrigação abrange as escolas, mas há exceções parra os hospitais e lares. A medida é obrigatória, mas o plano prevê apenas que seja aplicada dentro do possível já que há situações em que não é possível colocar redutores nas torneiras. A fiscalização fica a cabo da Agência para a Energia (Adene).

Outras medidas do plano destinadas ao setor público incluem um corte na água usada para lavar passeios, a aplicação de sistemas de descarga dupla para se poupar água usada nas sanitas, a diminuição do volume dos reservatórios e a minimização do número de lavagens de veículos.

A temperatura das piscinas também será alterada, assim como a da água nos sistemas sanitários, com o cuidado para não se comprometer a proteção contra a legionella.

As recomendações para os privados incluem um maior aproveitamento da luz natural e uma redução do consumo de eletricidade quando os espaços não estão a ser utilizados, por exemplo, com a redução das luzes usadas nas montras ou com o desligamento total da iluminação depois de uma determinada hora.

O plano do Governo vai vigorar neste e no próximo ano e tem como meta um corte de 5% no consumo de gás, excluindo o gás usado para a produção de eletricidade.

ZAP //

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