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Cavaco aprovou. Toma posse o 2º maior executivo desde 1976

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Tiago Petinga / Lusa

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recebeu e aceitou esta quarta-feira a composição do XXI Governo Constitucional, liderado por António Costa, e vai dar-lhe posse esta quinta-feira, às 16 horas.

O Presidente da República recebeu hoje o Dr. António Costa e aceitou a proposta que lhe foi apresentada para os cargos de ministros e de Secretários de Estado do XXI Governo Constitucional“, lê-se em comunicado divulgado esta quarta-feira pela Presidência da República.

O executivo liderado por António Costa integra 17 ministros, além do primeiro-ministro, e é um dos maiores entre os vinte Governos Constitucionais desde 1976, que tiveram em média 16 ministérios.

Maior que o Governo de António Costa, apenas existiu um: o executivo de maioria PSD/CDS-PP liderado por Pedro Santana Lopes, que contava com 19 pastas, incluindo o lugar de primeiro-ministro.

Por outro lado, o executivo mais pequeno da história da democracia portuguesa foi o primeiro Governo de maioria PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho que, quando tomou posse, a 21 de junho de 2011, tinha apenas 12 elementos, contando com o primeiro-ministro. Contudo, no final da legislatura, o executivo já contava com 15 pastas.

Quanto ao número de secretários de Estado, o Governo de António Costa terá 41, mais cinco do que o último executivo de Pedro Passos Coelho.

Além do primeiro-ministro indigitado, António Costa, nove dos 17 ministros do futuro Governo vão sair da bancada socialista: Maria Manuel Leitão Marques (ministra da Presidência e da Modernização Administrativa), Mário Centeno (ministro das Finanças), Eduardo Cabrita (ministro-Adjunto), João Soares (ministro da Cultura) e Tiago Brandão Rodrigues (ministro da Educação).

No total, quase um quarto dos membros do atual Grupo Parlamentar do PS – 21 num universo de 86 – vai exercer funções de ministro ou de secretário de Estado no XXI Governo Constitucional, que toma posse na quinta-feira.

Eis a equipa completa de ministros e de secretários de Estado do XXI Governo Constitucional:

  • Primeiro-Ministro: António Costa

Ministérios:

  • Ministro-adjunto: Eduardo Cabrita
  • Ministro das Finanças: Mário Centeno
  • Ministro da Economia: Caldeira Cabral
  • Ministro do Trabalho e Segurança Social: José Vieira da Silva
  • Ministro do Ambiente: João Matos Fernandes
  • Ministro do Planeamento: Pedro Marques
  • Ministro da Modernização Administrativa: Maria Manuel Leitão Marques
  • Ministro da Defesa: Azeredo Lopes
  • Ministra da Justiça: Francisca Van Dunem
  • Ministro da Agricultura: Capoulas Santos
  • Ministro dos Negócios Estrangeiros: Augusto Santos Silva
  • Ministro da Cultura: João Soares
  • Ministro da Saúde: Adalberto Campos Fernandes
  • Ministra da Administração Interna: Constança Sousa
  • Ministro da Educação: Tiago Brandão Rodrigues
  • Ministra do Mar: Ana Paula Vitorino
  • Ministro da Inovação, Ciência e Ensino Superior: Manuel Heitor
  • Secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro: Mariana Vieira da Silva
  • Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros: Miguel Prata Roque
  • Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares: Pedro Nuno Santos

Secretarias de Estado:

  • Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares – Pedro Nuno Santos
  • Secretária de Estado Adjunta do Primeiro-Ministro – Mariana Vieira da Silva
  • Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – Miguel Prata Roque
  • Secretária de Estado dos Assuntos Europeus – Margarida Marques
  • Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação – Teresa Ribeiro
  • Secretário de Estado das Comunidades – José Luís Carneiro
  • Secretário de Estado da Internacionalização – Jorge Oliveira
  • Secretária de Estado da Modernização Administrativa – Graça Fonseca
  • Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças – Ricardo Mourinho Félix
  • Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Fernando Rocha Andrade
  • Secretário de Estado do Orçamento – João Leão
  • Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público – Carolina Ferra
  • Secretário de Estado da Defesa – Marcos Perestrello
  • Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna – Isabel Oneto
  • Secretário de Estado da Administração Interna – Jorge Gomes
  • Secretária de Estado Adjunta e da Justiça – Helena Mesquita Ribeiro
  • Secretária de Estado da Justiça – Anabela Pedroso
  • Secretário de Estado das Autarquias Locais – Carlos Miguel
  • Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade – Catarina Marcelino
  • Secretária de Estado da Cultura – Isabel Botelho Leal
  • Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Maria Fernanda Rollo
  • Secretária de Estado Adjunta e da Educação – Alexandra Leitão
  • Secretário de Estado da Educação – João Costa
  • Secretário de Estado da Juventude e do Desporto – João Wengorovius Meneses
  • Secretário de Estado do Emprego – Miguel Cabrita
  • Secretária de Estado da Segurança Social – Cláudia Joaquim
  • Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência – Ana Sofia Antunes
  • Secretário de Estado Adjunto da Saúde – Fernando Araújo
  • Secretário de Estado da Saúde – Manuel Delgado
  • Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão – Nelson de Souza
  • Secretário de Estado das Infraestruturas – Guilherme W. d’Oliveira Martins
  • Secretário de Estado Adjunto e do Comércio – Paulo Ferreira
  • Secretário de Estado da Indústria – João Vasconcelos
  • Secretária de Estado do Turismo – Ana Mendes Godinho
  • Secretário de Estado da Energia – Jorge Seguro
  • Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente – José Mendes
  • Secretário de Estado do Ambiente – Carlos Martins
  • Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza – Célia Ramos
  • Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação – Luís Medeiros Vieira
  • Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural – Amândio Torres
  • Secretário de Estado das Pescas – José Apolinário

ZAP / Lusa

11 Comments

  1. Para a história ficará a impossibilidade de convocar novas eleições… a “Golpada política à democracia constitucional”.
    … E prontos estarão os sapatos de um pronto batalhão de profissionais da política num corrupio contra o tempo às contrapartidas “afectivas” da nova troika, dos familiares dos pais, “companhons de route”, das fundações inertes, bolsas a fio e a eito entre pares e querem ver que o “bago do silva via sócrates” afinal era financiamento pr’o partido falido?
    Oh Fátima Felgueiras daquele saco atira-lhes pérolas…

      • Não foi saber dos sapatos à fundação, ainda que inerte, não precisará de ficar de mão estendida. A sua presença deve ser suficiente!

      • Além de ter mau perder é ordinário Viésv. O Viés sempre tinha algum sentido de humor…
        Mude lá a alcunha…

      • “… E prontos estarão os sapatos de um pronto batalhão de profissionais da política num corrupio…” de mão estendida! Ordinário? Mau perder? Ou será que, apesar das condições muito particulares, nem “ganhar” sabe ser capaz?

  2. Á grande!! Então não somos 1 país rico?? O PS no seu melhor, que é GASTAR, DESPERDIÇAR, ROUBAR etc etc, daqui a 1 máximo 2 anos vamos estar pior do que no 2011. Estes srs. gajos serão sempre a mesma coisa, NUNCA iram mudar em nada, serão sempre INCOMPETENTES, IMATUROS, IRRESPONSAVEIS, CORRUPTOS

    • Assim mesmo é que se fala TSMC: -Distribuir milhões pelos bancos, (por exemplo), é muito bom para os portugueses!
      Aumentar o salário mínimo embora progressivamente a quem não ganha sequer para comer satisfatoriamente é esbanjar e é politica de corruptos…

  3. Vamos lá…Governar este País…Governar um País é como Governar uma casa…é fácil…O rendimento de uma Família tem que ser gerido no máximo 80% de gastos totais e 20% para vários imprevistos que possa vir, (que aparecem sempre)…assim pode-se governar, seja um rendimento mínimo ou rendimento milionário…, Bem, isto até que um ou vários elementos dessa se lembrar de começar a gastar mais o que é devido…Dívida atrás de Dívida…Juros sobre juros…um pôço sem fundo que jamais se sai dele…Mas infelizmente para esta Família não há um Zé Povinho para lhe cobrar impostos para saír do poço…Resumidamente,,.julgo que a Politica é um jogo, uns Bem dizer que está tudo mau e o Povo tem que pagar…a seguir vem outros “vamos gastar à farta” o que o Povo com sacrifício foi obrigado a tirar da boca, e o Povo nunca vê a uma economia equilibrada com vantagem económicas para o seu Futuro e das Gerações Futuras…Os que lá estão, sempre a engordar…salários vitalícios…fortunas acumuladas…Estamos a Dormir…é tempo de acordar os que não concordam com esta Getão…remetem-se ao silêncio…

  4. Estamos de regresso ás grandezas e aos tachos para a maior quantidade de amigos possível, depois como ementa a troika especialidade culinária do PS distribuída à boa maneira socialista sobretudo pelos mais necessitados.

  5. É preciso que o sr. Fernando Rosas tenha respeito pela maioria dos portugueses que confirmarão pela segunda vez a confiança depositada no sr. Presidente da República. O sr. Rosas não significa nada para com os portugueses.

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