Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que procede à fusão entre a CP – Comboios de Portugal e a EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário.
O Governo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei para avançar com a fusão entre a CP e a EMEF. Esta fusão tem como objetivo “reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros”.
“Neste quadro, a fusão é uma medida de reorganização que visa garantir a normalização e o reforço da qualidade do serviço público prestado pela CP, tendo por base linhas sólidas de gestão integrada – para a atividade de transporte e para a atividade central de suporte que é a de manutenção e reparação –, com ganhos de qualidade, eficiência e racionalidade, permitindo melhor afetação de recursos, eliminando redundâncias e condicionamentos decorrentes da atual tipologia de organização”, lêse no comunicado.
Como explica o Expresso, parte dos problemas operacionais registados pela CP nos últimos anos ficou a dever-se a dificuldades de manutenção do seu material circulante envelhecido.
Nuno Freitas, presidente da CP, disse, citado pelo Dinheiro Vivo, que “após a assinatura do Contrato de Serviço Público, realizada em 28 de novembro, esta fusão constitui uma das mais importantes etapas do plano estratégico da CP”.
No plano estratégico da CP estava também prevista a autorização da “contratação imediata de 120 trabalhadores para a CP e de 67 trabalhadores para a EMEF, e ainda a possibilidade de contratação automática para suprir as saídas que ocorram na empresa a partir do mês de julho”.
Além disso, a CP quer ainda “garantir que a EMEF tem condições, a curto prazo, para avançar com a recuperação, renovação e manutenção de material circulante, nomeadamente através da reabertura da oficina de Guifões”.
A reabertura da oficina Guifões, em Matosinhos, será assinalada a 15 de janeiro.