Governo não especifica quantos dispositivos serão adquiridos.
A medida constava do documento relativo ao Orçamento do Estado entregue por João Leão, mas só agora deverá avançar com a aprovação e implementação das metas que ali constam.
Entre elas, a compra de um conjunto de novos radares que permitirão ao Estado encaixar cerca de 13 milhões de euros em receitas. O atraso na aprovação do OE2022, escreve o Público, levou o Ministério das Finanças a ajustar as expectativas de “um aumento de receita bastante significativo”.
A medida integra um “conjunto de iniciativas de eficiência e controlo orçamentais previstas para 2022 na área de segurança interna” e que, na totalidade, o Governo estima que renda 21 milhões de euros.
Tal será possível através do aumento da receita e da diminuição da despesa através da “modernização dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação”.
“Essencialmente por via da expansão da Rede Nacional de Fiscalização Automática de Velocidade, através da aquisição de novos radares“, pode ler-se no documento entregue esta semana.
Segundo avança o Ministério das Finanças, a compra dos radares, cujo número nunca é especificado, deverá custar 4 milhões de euros.
De acordo com o Público, o Governo está ainda a contar com uma poupança na ordem dos 2,4 milhões de euros, os quais deverão surgir por voa da desmaterialização dos processos contra-ordinacionais.
No documento é ainda referida a promoção do reforço da fiscalização das condições de segurança das infra-estruturas e das infracções por velocidade” de forma a “assumir a segurança rodoviária como desígnio nacional”.
E o governo continua a usar o nosso dinheiro e esforço, para nos roubar!
Afinal os radares são para a segurança rodoviária ou para encaixar dinheiro aos cofres púbicos.
Se realmente estivessem preocupados com o excesso de velocidade obrigariam todos os veiculos a terem limitadores de velocidade como os que são obrigatórios nos camiões. Mas como mostrou a notícia o importante é o encaixe financeiro das contra ordenações.