CM Lisboa
Projecto do altar-palco das Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa.
O contrato foi atribuído por concurso público e a empresa vencedora foi a Pixel Light, que já tem experiência em gerir a iluminação para grandes eventos, como o Rock in Rio ou o Festival da Eurovisão.
O Governo assinou mais um contrato milionário no âmbito da organização da Jornada Mundial da Juventude. Desta vez, serão pagos 6,5 milhões de euros (já com IVA incluído) pelos serviços de fornecimento e montagem dos sistemas de áudio e vídeo e pela energia que estes requerem.
O contrato foi assinado com a sociedade Pixel Light, que já tem experiência em gerir a iluminação de grandes eventos, como o Rock in Rio, e teve o selo de aprovação do Tribunal de Contas. A escolha foi feita após um concurso público realizado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros onde participaram cinco empresas relata o Correio da Manhã.
A responsabilidade pelas instalações elétricas e de telecomunicações já tinha sido delegada pela empresa municipal SRU à sociedade Procaf — Projetos de Consultoria e Assistência e Fiscalização de Instalações através de um ajuste direto no valor de 24 300 euros.
A polémica sobre o preço inicial do altar-palco, que chegaria aos cinco milhões de euros, levou a que a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação JMJ cortassem os custos para os 2,9 milhões de euros.
O palco para o Parque Eduardo VII, que estava projetado para custar mais dois milhões de euros, também foi reduzido e custará 450 mil euros, sendo que será a Igreja que o vai pagar.
A polémica também causou um grande choque entre a autarquia de Lisboa e José Sá Fernandes, o coordenador do grupo de projeto para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) nomeado pelo Governo. Moedas tem criticado abertamente Sá Fernandes e também Fernando Medina, atual Ministro das Finanças e seu antecessor da presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
