ZAP // Dall-E-2; Lusa
As pesquisas das últimas semanas são bem diferentes, tendo em conta o que aconteceu antes das legislativas de 2022.
Sondagens, estatísticas, internet, pesquisas.
Em 2024, tal como nos últimos anos, tudo entra nas contas, nas previsões, para eleições.
As análises avaliam também o motor de pesquisa mais utilizado no planeta: o Google.
Gustavo Cardoso começou por dizer na Antena 1 que haverá um terço de eleitores que ainda estão indecisos, a menos de uma semana do acto eleitoral (domingo, 4 de Março).
O primeiro motivo já passou: o voto antecipado, que se realizou no domingo passado. Em relação a 2022, inscreveram-se sensivelmente menos 30% de eleitores – o que também pode estar relacionado com o maior isolamento há dois anos por causa da pandemia – que preferiram esperar mais uma semana para votar.
O segundo motivo, insistido por cá, são as sondagens: têm mostrado que há muitos indecisos neste acto eleitoral.
O especialista acrescentou que, nas sondagens, pode haver pessoas que não sabem em quem vão votar, mas que dão uma resposta “para deixar satisfeito quem pergunta”.
No terceiro e último motivo entra o Google. O investigador do ISCTE revelou que o número de pesquisas por partidos e políticos nestas últimas semanas é um terço do que aconteceu nas semanas anteriores às eleições legislativas de 2022.
E isto quer dizer o quê? “As pessoas não pesquisam para procurar informação. As pessoas pesquisam para confirmarem que a sua escolha é a correcta”, respondeu Gustavo Cardoso.
Por isso, “está tudo em aberto, muito mais do que nas eleições anteriores”, e provavelmente “veremos muita a gente a decidir o voto só nas últimas 24 horas”.
