Google, Amazon e Meta estão a piorar os seus produtos — de propósito

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ZAP // Mark Knol / Flickr; Quote Catalog; Pixabay

Google, Amazon e Meta estão a piorar os seus principais produtos de propósito. As empresas continuam a favorecer conteúdo patrocinado, afetando a experiência do utilizador.

Os utilizadores do Google têm-se vindo a queixar da qualidade do motor de busca. Uma simples pesquisa como “melhores computadores para gaming” leva para uma página dominada por links patrocinados em vez de conselhos úteis.

Os resultados estão repletos de conteúdo afiliado de baixa qualidade e otimizado para motores de busca, projetado para gerar dinheiro para o editor, em vez de fornecer respostas de alta qualidade.

A Google não é a única a fazê-lo. O Facebook, escreve a Business Insider, inunda constantemente os feeds com conteúdo patrocinado e remete o conteúdo que realmente interesse aos utilizadores para segundo plano. A Amazon segue o mesmo caminho.

Em Silicon Valley, a experiência do utilizador passou a ser subordinada ao preço das ações das empresas, prossegue o site. A nossa experiência online está cada vez mais moldada por aquilo que nos querem mostrar, do que propriamente por aquilo que queremos ver.

Isto levou grandes empresas das chamadas Big Tech a abandonarem o conceito dos seus principais produtos. A Meta, a empresa anteriormente conhecida como Facebook, é talvez o maior exemplo disso. Ao longo dos anos, a rede social ofuscou grande parte da experiência por trás do conteúdo patrocinado e outros recursos.

Tanto o Facebook como o Instagram estão repletos de utilizadores que apenas querem ver o conteúdo de amigos e pessoas que realmente seguem, mas que são sobrecarregados com conteúdo patrocinado.

A Google atrasou o lançamento do seu próprio chatbot baseado em Inteligência Artificial durante vários anos, por questões éticas. No entanto, perante os avanços da Microsoft, com o Bing, lançou uma versão apressada e imperfeita.

Entre outubro e dezembro do ano passado, a Meta reportou lucros de 4,2 mil milhões de euros — menos de metade do que foi anunciado no período homólogo, 9,6 mil milhões de euros. Foi a quarta queda trimestral.

Os lucros da Alphabet (dona da Google, DeepMind e YouTube) caíram 34% no quarto trimestre de 2022 face ao período homólogo. É a quarta queda consecutiva do lucro trimestral.

Por sua vez, a Amazon teve um prejuízo em 2022 de 2,5 mil milhões de euros. Segundo a CNBC, foi o ano de crescimento mais lento nas receitas desde que a abertura de capital da Amazon.

ZAP //

2 Comments

  1. Estou enganado, ou essa matéria não parece estar finalizada?
    Posso estar equivocado, mas o que vejo é uma manchete, uma introdução e partes de um desenvolvimento que deixam o assunto ao vento, sem apresentar conclusão nenhuma.
    Estranho isso…

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