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Em goleada histórica, seleção de sub-21 vence Liechtenstein por 11-0

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José Coelho / Lusa

A seleção portuguesa de sub-21 de futebol derrotou esta quinta-feira, em Vizela, a congénere do Liechtenstein por 11-0, a sua maior goleada de sempre, resultado que coloca a equipa lusa no segundo lugar do grupo D de apuramento para o Euro2023.

Logo nos primeiros 45 minutos, a equipa de Rui Jorge já tinha igualado o recorde anterior de 9-0, aplicado no reduto do mesmo adversário, em 11 de outubro de 2018,  e avolumou a vantagem rumo à inédita marca de dois dígitos na segunda parte.

Depois de um jogo em que sobressaíram as prestações de Gonçalo Ramos – quatro golos -, de Fábio Silva – dois golos e duas assistências – e de Nuno Tavares – um golo e uma assistência -, os sub-21 lusos passaram a somar seis pontos em dois jogos e ascenderam à segunda posição do grupo D, a um do líder Chipre, que já leva três jogos.

Os 15 primeiros minutos bastaram para Portugal ‘resolver’ um jogo sem qualquer lampejo de equilíbrio: instalada desde o apito inicial no meio-campo adversário, a equipa das ‘quinas’ marcou quatro golos, abrindo a contagem ao minuto quatro, por Nuno Tavares, num remate forte e cruzado, após passe de Fábio Silva.

André Almeida aproveitou uma ‘sobra’ na área do Liechtenstein para bater o guarda-redes Foser ao minuto 8, com um ‘disparo’ forte e colocado, antes de Fábio Silva assistir Gonçalo Ramos para o 3-0, num encosto sem oposição, ao minuto 12, e de dar contornos de goleada ao ‘marcador’ com um ‘chapéu’, aos 13.

Perante um oponente sem qualquer resposta para a circulação de bola curta, rápida e ‘adornada’ de pormenores técnicos dos seus jogadores, a equipa portuguesa elevou o resultado para proporções pouco habituais no futebol na última meia hora, com Gonçalo Ramos a assumir-se como protagonista.

O avançado do Benfica, de 20 anos, ‘bisou’ aos 19, num cabeceamento direcionado ao ângulo superior esquerdo, em que o guardião do Liechtenstein parece mal batido, fez o seu terceiro golo num lance em que acertou na trave antes da recarga certeira, aos 25, e ‘carimbou’ o póquer num remate acrobático, que Foser foi incapaz de travar, apesar do toque com a luva, aos 39.

Até ao intervalo, também houve tempo para Fábio Vieira colocar o seu nome na lista dos marcadores, na conversão de um penálti a sancionar mão de Jonas Hilti, aos 37 minutos, e para o avançado do Wolverhampton ‘bisar’ de cabeça, aos 44.

Depois de uma primeira metade desnivelada, refletindo-se nos 25 remates de Portugal contra um único do Liechtenstein, a segunda parte também se desenrolou junto à baliza da seleção alpina, mas com intervalos mais longos entre situações de perigo.

Após quatro substituições ao intervalo, Portugal manteve o pendor ofensivo, mas sem a fluidez que praticamente ‘rompia’ a defesa do Liechtenstein minuto após minuto.

Com a partida já resolvida, a seleção de Rui Jorge encontrou solução para selar o melhor resultado da sua história, num cabeceamento certeiro de Tiago Tomás, aos 63 minutos, e num remate de Francisco Conceição que ainda bateu no poste, antes de fechar a contagem, aos 76.

Os golos: Nuno Tavares (4’), André Almeida (8’), Gonçalo Ramos (12’, 19’, 24’ e 39’), Fábio Silva (13’ e 44’), Fábio Vieira (36 pen.), Tiago Tomás (62’) e Francisco Conceição (76’)

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Falta de classe… para quê 11 – 0 ?
    Após 3 ou 4 – 0 desaceleravam e deixavam o jogo correr até ao fim..
    Coitados dos jogadores adversários.

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