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Grupo de Operações Especiais da PSP impedido de entrar na Venezuela

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(dr) Sérgio Lemos

Oito elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, que deveriam garantir a segurança da Embaixada Portuguesa em Caracas, na Venezuela, foram impedidos de entrar no país. Um episódio que agrava a tensão diplomática entre os dois países.

Nesta segunda-feira, Portugal reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, juntando-se a vários outros países da União Europeia nessa tomada de posição. Esta atitude política está a agudizar o mal-estar nas relações diplomáticas entre autoridades portuguesas e venezuelanas.

No domingo, depois de terem sido transportados por um Falcon 50 da Força Aérea portuguesa, oito operacionais do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP foram travados à chegada a solo venezuelano, como apurou a RTP no local.

O canal público nota que as autoridades aeroportuárias venezuelanas não deixaram descarregar as malas diplomáticas que tinham o equipamento dos GOE, contendo, designadamente, armas, munições, capacetes, coletes à prova de bala e outros equipamentos.

Ainda houve negociações diplomáticas para tentar resolver a contenda, mas perante a “intransigência” das autoridades venezuelanas, os GOE foram obrigados a regressar a Lisboa na segunda-feira, frisa a RTP.

“Não há qualquer comentário a fazer”, aponta na Rádio Antena uma fonte do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

ZAP //

7 Comments

  1. Será que os portugueses vão ser todos assassinados na Venezuela, para forçar alguma intervenção no país pela via da guerra? -Será? Em muitas notícias e artigos de opinião lê-se que chegou a hora de Juan Guaidó, o mártir, fazer o seu papel em nome do povo e evitar uma guerra civil, sendo que deste lado o governo português já lhe deu os fósforos e a gasolina dizem que é coisa que não falta por lá.

  2. e aqui está o que conseguiu o Portugal lambe-botas da UE e USofA.

    se estivessem caladinhos e não tivessem a triste ideia de apoiar partes tinham ganho bem mais e com grande probabilidade isto não teria sucedido.

    cambada de incompetentes e amadores.

    • Portanto, devíamos ser cobardes e não fazer o que é correcto!…
      E não é apoiar “partes”; é apoiar a liberdade e a democracia!!
      Mas, realmente, a moral e os princípios não estão ao alcance de todos… é bem mais fácil ficar “caladinhos”…

      • Eu nem sempre concordo com este “Eu” (quase nunca) mas neste caso, não podia estar mais de acordo, pessoalmente, penso que demoramos demais a dar apoio, devia ter sido logo.

        Gosto de pensar, e normalmente estou correcto, que Portugal não é um país de cobardes.

      • Apoiar a “democracia” forma de votar? Então apoia o Maduro que foi eleito por voto secreto, uma pessoa um voto. Ou está a dizer apoiar a a “democracia”, o regime político da maçonaria e das negociatas internacionais? Neste caso tem razão deve apoiar Guaidó no golpe de estado que os EUA querem promover.
        Como os EUA precisam do petróleo da Venezuela para as suas refinarias e a Venezuela agora só o vende em “petros”, abandonou o dólar, daí a urgência em afastar o presidente eleito o mais rápido possível. Estão a tentar fazer o mesmo que ao Saddam Hussein que queria vender o petróleo em euros.

      • Isso são deduções um pouco tresloucadas – eu não escrevi NADA disso!
        Não apoio ninguém; apenas a liberdade/democracia.
        Portanto, tendo em conta que o Maduro é um ditador alucinado, concordo que Guaidó
        (que é o presidente da Assembleia Nacional) seja, o presidente INTERINO, apenas até à realização de eleições livres.
        Mas mesmo livres, não eleições à Maduro!…

  3. Isso são deduções um pouco tresloucadas – eu não escrevi NADA disso!
    Não apoio ninguém; apenas a liberdade/democracia.
    Portanto, tendo em conta que o Maduro é um ditador alucinado, concordo que Guaidó
    (que é o presidente da Assembleia Nacional) seja, o presidente INTERINO, apenas até à realização de eleições livres.
    Mas mesmo livres, não eleições à Maduro!…

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