Não acene na Grécia, não abane a cabeça na Bulgária, não faça “fixes” no Irão

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Se não interromper um israelita, ele não se importa nada — até é boa educação. Já se for à Coreia do Sul, atenção aos “vistos”, e na Geórgia pense bem antes de dizer “mãe” e “pai”.

É possível concluir ou iniciar uma conversa com um simples gesto. Mas se cometermos um erro crasso, a nossa atitude pode cair muito mal noutros países.

Conheça alguns gestos (ou palavras) que tem de evitar se visitar estes países.

Sim e não na Bulgária

“Sim” e “não” são vulgarmente representados em Portugal com um aceno de cabeça para cima e para e baixo e para o lado, respetivamente. Mas na Bulgária o sistema funciona ao contrário.

Nesse país, se abanar a cabeça para cima e para baixo estará a indicar que “não”, e se a abanar para os lados dirá que “sim”, explica o site Peace Corps.

Dizer que sim sem dizer

No norte da Suécia (e nalguns lugares da Noruega), os habitantes usam uma forma bizarra para concordar com o seu interlocutor. Trata-se de sugar o ar.

Se estiver a convidar alguém para tomar um café e lhe responderem com um som estranho, provavelmente estarão a aceitar, na gíria local. No vídeo abaixo, alguns habitantes explicam o esquema.

Chipre, Grécia e os acenos

No Chipre, não deve acenar com a mão — funciona como uma espécie de manguito. na verdade, abanar a mão não tem problema. O que é problemático e que fizer a chamada “moutza”, um gesto que serve para insultar alguém no Chipre e na Grécia.

Consiste numa palma da mão aberta, perto da cara de alguém. Se tiver por hábito acenar sem abanar a mão, evite ao máximo o gesto.

Irão não é “fixe”

Não faça o sinal de “fixe” em países como o Irão, a Austrália, a Nigéria ou a Rússia — será mal interpretado. Nesses países, o “thumbs up” é usado para para insultar. Assim explica o Readers Digest.

Também o sinal de “ok” ou “perfeito”, quando juntamos o polegar e o indicador, pode ser insultuoso em vários países, como na França ou na Alemanha.

Certos e errados na Coreia do Sul

Na Coreia do Sul, pense duas vezes antes de celebrar uma resposta correta ao ver um “visto” no papel. Na verdade, neste país, estes símbolos (certo com um visto e errado com uma cruz) funcionam ao contrário, alerta a Contiki.

Se quiserem mostrar-lhe que a sua resposta está errada, deverão colocar um “visto“, e para mostrar que respondeu corretamente, apresentar-lhe-ão um círculo.

De acordo com o site NameCheap, “o Japão e a Coreia utilizam círculos para as respostas corretas e uma barra, uma cruz ou uma marca visto para uma resposta incorreta. A Finlândia e a Suécia utilizam marcas de visto para as respostas incorretas”.

Interromper um israelita? Convém

Pode ser muito rude interromper uma conversa em qualquer parte do mundo… mas não em Israel. Este povo é conhecido por intervir por cima do seu interlocutor — sem que isso seja socialmente condenado. Mas, claro, tem de ser uma interrupção que dê continuidade à conversa.

Por vezes, explica Mira Fox no site judeu Forward, basta ser um “sim, sim”, ou contar uma história semelhante que lhe tenha acontecido a si. Como descreve a linguista Deborah Tannen, a interrupção típica judaica é uma espécie de “sobreposição cooperativa“.

Mamã, papá, მამაო

Na Geórgia, pense bem antes de falar— há palavras que enganam. A palavra portuguesa “pai”, escreve-se მამა e lê-se “mama”. Já, por outro lado, se disser “deda” (დედა)— que se parece muito com “dad” ou “daddy” em inglês — está a dizer mãe.

Carolina Bastos Pereira, ZAP //

1 Comment

  1. Não ouvir musica alta e as mulheres não mostrem o cabelo ou falem ou bebam álcool ou façam x fora do casamento…. Irão e companhia

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