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Afinal, as garrafas de plástico e latas passam a ser taxadas em troca de cupões

Uma taxa para as garrafas de plástico e latas de bebida torna-se solução para o fim da tara perdida. Ao devolver a garrafa ou a lata vazia não será dado dinheiro, mas sim um vale de compras.

As recomendações do Grupo de Trabalho do Plástico surtiram efeito. O Governo irá mesmo impor que as garrafas de plástico e as latas de alumínio passem a ter um depósito de vasilhame.

A medida faz parte de um projeto-piloto que será implementado em diversos supermercados ainda no presente ano. O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, irá anunciar as novas regras, esta sexta-feira, na conferência “Viver com menos plástico”.

Portugal não é pioneiro neste projeto, uma vez que na Alemanha e na Holanda já foram adotadas medidas semelhantes. Em declarações à TSF, João Pedro Matos Fernandes diz que serão instaladas “50 máquinas, pelo país fora, para a recolha das garrafas de plástico e das latas de alumínio das bebidas”.

Na Alemanha, por cada garrafa de água são devolvidos 15 cêntimos. No entanto, o valor da taxa ainda não foi definido. Segundo o ministro, será “fixado mais para o final deste ano, para que todos nos possamos adaptar”.

Um grande passo tomado para garantir que em janeiro de 2021 haverá “uma tara retornável universal para todas as garrafas de plástico”.

Além disso, também os sacos com 70% de plástico reciclado estarão sujeitos à taxa para os sacos de plásticos comuns. “A quantidade de plástico que existe na Terra ultrapassa 25 vezes o peso de todos os seres humanos existentes”, destacou Matos Fernandes.

Desde o ano passado, que há esforços do grupo de trabalho para “avaliar a aplicação dos incentivos fiscais associados à redução do consumo de sacos plásticos e a sua aplicabilidade a outros produtos de base plástica descartável de origem fóssil”.

ZAP // TSF

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