O futuro chama-se computação quântica: “E ainda nem vimos nada”

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O professor de física Carlos Fiolhais deixa uma pergunta importante: “Onde é que isto nos vai levar?”. E quando juntarmos computador quântico e IA…?

Como nenhum de nós tem um em casa, o computador quântico não é assunto recorrente.

Mas a computação quântica promete revolucionar a tecnologia.

Os computadores quânticos aceleram a factorização de grandes números, quebram códigos num período mais curto; algo que é mais complicado para computadores tradicionais. A velocidade de processamento é outra.

O bit quântico, ou qubit, é a unidade de informação quântica. Há uma sobreposição de dois estados no átomo: consegue estar no estado Zero e Um. A tal computação quântica tira partido da teoria que descreve a escala do mundo à escala atómica e subatómica.

Desde o primeiro transístor de 3 cm em 1956 até aos mesmos 3 cm onde, hoje, cabem 16 mil milhões de transístores, a evolução não pára.

A Google conseguiu que um computador com 54 qubits fizesse, em 200 segundos, o que o maior supercomputador do mundo conseguiria em 10 mil anos.

O físico Carlos Fiolhais deixou uma pergunta em tom de aviso, numa conferência: “Onde é que isto nos vai levar? O futuro vem aí e nós ainda não vimos nada. Vem aí a computação quântica”.

O antigo professor universitário sublinha o desenvolvimento “impressionante” que se tem verificado em laboratório, cita a revista Líder Magazine.

Mas há um problema: “Este tipo de computadores não vão andar no bolso. Precisam, entre outros requisitos, de estar numa temperatura aproximada de zero graus. Fatorizar números é um perigo mas pode também ser a solução”, acrescentou.

Quando, a outra escala mais aprimorada, se juntarem computação quântica e Inteligência Artificial, essa união “vai alterar radicalmente o nosso estilo de vida e a economia”.

“Nada como um computador quântico para desvendar a natureza. Um computador conseguiu derrotar Kasparov (num jogo de xadrez em 1997), já sabemos que a tecnologia veio para ficar”, continuou o especialista.

No entanto, Carlos Fiolhais não acredita que os robôs substituam os seres humanos.

ZAP //

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1 Comment

  1. Sempre achei que o futuro seria o aquecimento global e extinção dos mamíferos inclusive os humanos . Mas cada um fala o que quer ou ou quem lhe convém não é mesmo?

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