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Fundador do WikiLeaks prepara-se para dar uma ajudinha a Trump

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Ars Electronica / Flickr

Julian Assange, fundador da WikiLeaks

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou esta quarta-feira que novos documentos ligados à candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton vão ser publicados antes das eleições norte-americanas de novembro e que poderão ter um impacto “significativo” no escrutínio.

Em declarações à estação norte-americana Fox News, Julian Assange, que está refugiado desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres, adiantou que o portal WikiLeaks estava a analisar milhares de páginas de documentos.

Os diversos documentos de várias instituições relacionadas com a campanha eleitoral revelaram “alguns ângulos bastante inesperados, que são bastante interessante, alguns até divertidos”, referiu o australiano, numa entrevista divulgada na quarta-feira à noite.

Assange assegurou que os documentos serão “absolutamente” divulgados antes das eleições presidenciais norte-americanas, agendadas para 8 de novembro deste ano.

Questionado se a divulgação destes documentos poderia ter impacto na votação, o fundador do WikiLeaks afirmou: “Acho que é significativo. Depende da repercussão na opinião pública e nos meios de comunicação social”.

Na véspera da abertura da convenção democrata em Filadélfia em finais de julho, o portal WikiLeaks publicou cerca de 20 mil emails do Partido Democrata que revelaram que alguns membros da liderança da força partidária tinham beneficiado Hillary Clinton durante a campanha das primárias democratas.

Na sequência desta divulgação, a presidente do comité nacional do Partido Democrata (DNC), Debbie Wasserman-Schultz, demitiu-se do cargo.

Poucos dias depois, Assange fez saber que o WikiLeaks estava na posse “de mais documentos ligados à campanha de Hillary Clinton”, dando a entender que uma nova fuga de informação iria acontecer.

“No caso do DNC, fizemos a análise dos documentos o mais rápido possível, para divulgar antes da convenção democrata, porque as pessoas tinham o direito de saber quem é que iam nomear”, referiu Assange, ainda em declarações à Fox News.

“Isso é válido também para o processo eleitoral norte-americano”, concluiu.

Assange, de 45 anos, está refugiado desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres por receio de ser extraditado para a Suécia, onde foi acusado de violação, e daí para os Estados Unidos, que o querem julgar pela divulgação no portal WikiLeaks de milhares de documentos confidenciais.

/Lusa

4 Comments

  1. E claro está, o Citygroup já vem meter o medinho às pessoas, dizendo que se o Trump ganhar a presidência, vai ter consequências desastrosas! Ui ui que medo!
    Deviam era ter vergonha na cara da ganância que têm e por estarem a influenciar as pessoas para seu próprio benefício.

  2. Cinicamente, até achava porreiro que o bronco Donald Tretas conseguisse ser eleito Imperador do Reino dos Cowboys – para confirmar a crescente estupidez do povinho yankee.
    Podia ser uma boa oportunidade para o astuto Vladimir Putin dar a volta a USA (e abusa) e livrar o Mundo do pérfido Império do Mal !…

  3. E porque é que esse tipo (Assange) não publica cenas do Sr Drumpf também? Quando o mundo acabar, porque o “cabeleiras” ganhou, uma grande responsabilidade vai para ti. Liberdade de imprensa sim! Mas com (muita) responsabilidade!

    • O mundo não vai acabar tão cedo. Somente a humanidade ser fortemente reduzida. E se é por isso da russia, o putin prefere de longe o trump como presidente. De resto, os tais docs wikileaks foram fornecidos pela russia, mt. obrigado… De qualquer modo, isto tudo é uma fantochada, que provavelmente acabará com eleições anuladas e (pasme-se) mudanças importantes na constituição dos eua. De resto o Barack Hussein (típico nome de cowboy) já disse publicamente ser um documento muito imperfeito… A tal profetiza bulgara (vanga) não previu que o ultimo presidente seria escurinho?

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