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Fundador do Livre e assessor de Joacine retiram “confiança política” ao partido

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Miguel A. Lopes / Lusa

A deputada Joacine Katar Moreira e o seu assessor, Rafael Esteves Martins

A decisão da Assembleia do Livre de retirar a confiança política a Joacine Katar Moreira recebe críticas dentro do próprio partido, a começar pelo fundador André Barata, professor e investigador na Universidade da Beira Interior (UBI).

“Quem me conhece, sabe que eu seria consequente com o que escrevi publicamente. Informo, e também na qualidade de fundador do Livre e de co-redactor do Manifesto para uma Esquerda Livre, que sou forçado a retirar a minha confiança política ao Livre“, refere André Barata numa declaração divulgada no seu perfil do Facebook.

O assessor de Joacine Jatar Moreira e chefe de gabinete da deputada, Rafael Esteves Martins, pronuncia-se no mesmo tom. “Não reconheço o Livre que ajudei a fundar. Os tempos que correm esclarecem-nos acerca das alianças: não de quem está necessariamente connosco, mas de quem não larga *mesmo* a mão de ninguém. E por isto eu não posso ficar mais no Livre, retirando-lhe consequentemente qualquer confiança política”, aponta também no seu perfil do Facebook.

O advogado Ricardo Sá Fernandes que integra a Comissão de Ética do Livre critica também a decisão do partido. “Lamento que um partido que sempre defendeu as pontes entre a esquerda e sempre as quis promover não faça melhor para conseguir manter uma ponte com a sua única deputada”, salienta em declarações à Sábado.

A decisão de retirar a confiança política a Joacine Katar Moreira foi tomada “por maioria” numa Assembleia do Livre.

A deputada já anunciou que não vai renunciar ao lugar de deputada, como seria pretensão de elementos do partido. Caso renunciasse, seria substituída por Carlos Teixeira, membro do Grupo de Contacto e candidato número dois do Livre por Lisboa nas últimas eleições legislativas.

ZAP //

3 Comments

  1. Penso que estão a gastar tempo de mais com a senhora.
    O país tem coisas muito mais sérias para resolver.
    Para ser totalmente sincero devo dizer que a senhora não merece a cidadania portuguesa. Não pela questão dos museus (isso é coisa de fanáticos ignorantes) mas pela situação de “hastear” a bandeira da Guiné na noite das eleições.
    É o que penso,tenho pena…

    • Eu acho que não deve ter e prontos, ela não está naquele partido para defender os interesses do país mas sim os da Guiné e os compatriotas e maneiras de roubar aos portugueses para dar aos dela e a ela. Basicamente é o que os da extrema-esquerda fazem, tirar aos portugueses para dar aos estrangeiros.

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