Fundador do Linux diz que ameaça da Inteligência Artificial é “má ficção científica”

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workinpana / Flickr

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O fundador do Linux, Linus Torvalds, diz que não partilha a visão de que a inteligência artificial (IA) representa uma ameaça para a espécie humana, descrevendo esse medo como “má” ficção científica.

São muitas as figuras da tecnologia e da ciência que nos últimos tempos têm expressado as suas preocupações com a singularidade tecnológica – o momento em que as máquinas se vão tornar mais inteligentes do que o homem – e eventualmente exterminá-lo.

Entre essas personalidades, encontram-se nada menos que o fundador da Microsoft, Bill Gates, o visionário CEO da Tesla, Elon Musk, o físico Stephen Hawking e o cofundador da Apple, Steve Wozniak.

Elon Musk chegou mesmo a doar dez milhões de dólares para nos proteger da ameaça iminente; e Wozniak disse recentemente que irá chegar o dia em que as máquinas vão tratar os humanos como animais de estimação.

Mas Linus Torvalds pensa de forma diferente.

Numa Q&A com os utilizadores do Slashdot, assegurou que não percebia “a razão para tanto medo”.

“Nós vamos ter IA, e vai ser quase certamente através de algo muito parecido com as redes neurais recorrentes”, disse em resposta a um utilizador.

“A questão é que, uma vez que esse tipo de IA vai precisar de treino, não vai ser fiável no sentido do computador tradicional. Não estamos no tempo da linguagem prolog, em que as pessoas pensavam que entendiam as verdadeiras tomadas de decisão na IA”, diz Torvalds.

“Isto torna a questão muito interessante, claro, mas também faz com que seja mais difícil de desenvolver esta tecnologia. Isso vai limitar onde vamos encontrar essas redes neurais, e que tamanho, inputs e outputs vão ter”, acrescenta o fundador do sistema operativo Linux..

“Eu esperaria então algo mais (e mais sofisticado) do que IA orientada e parecida com o ser humano. Reconhecimento de linguagem, reconhecimento de padrões, coisas desse género…”, diz Tornvalds.

“Não consigo imaginar uma situação em que de repente tenhas uma crise existencial porque a tua máquina de lavar louça começou a discutir Sartre contigo”, acrescenta.

“Eventos como a singularidade tecnológica?” pergunta Torvalds. “Sim, é ficção científica, e não é muito boa ficção científica nesse aspeto, a meu ver”.

“Crescimento exponencial infinito? Que drogas tomam essas pessoas? A sério”, diz.

B!T

2 Comments

  1. …Não é das drogas. É que certas pessoas têm necessidade, a partir de dúvidas do (in)(sub)consciente, de criar um imaginário refletido de crenças adornadas de mistificações, sobretudo quando saem da casa de banho e “aquilo” corre mal… Sobe-lhes à cabeça e atrofia-lhes os neurónios… A percepção é a sua “realidade”. Delas.
    Tb tenho a percepção que dentro em breve, após a saga que por aí anda, vão aparecer novas seitas-veículos… Já sabem das baratas com gerador de impulsos acoplados às costas? Segundo trabalho académico de agregação do multitrilionário Dr. Mr. Isac Calça Curta Jr. aquelas são “INVADERS” conforme estudo traduzido em mais de 20 línguas e outros tantos dialetos – Cockroach of the Dark Side of Andrómeda (Baratas do lado Oculto de Andrómeda. Sabiam?

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