Funcionário do aeroporto de Bruxelas é o herói dos atentados

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Alphonse Lyoura, ao centro, ajuda um ferido após uma explosão no aeroporto de Bruxelas

Alphonse Lyoura, ao centro, ajuda um ferido após uma explosão no aeroporto de Bruxelas

Alphonse Lyoura salvou sete pessoas feridas após as explosões dos atentados da passada terça-feira, no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas. Por isso, está a ser considerado um herói nacional.

O funcionário, responsável pelo transporte de bagagens, permaneceu no local após as explosões, e ajudou sete pessoas feridas a deslocarem-se para uma zona mais segura, conta a emissora britânica BBC.

A atitude de Lyoura tem sido aplaudida, através das redes sociais, por inúmeras pessoas que se encontravam no aeroporto na altura dos ataques.

Alphonse Lyoura contou que, quando ouviu a primeira explosão, no local onde, segundo antes, tinha estado a arrumar várias malas, começou por ficar parado.

Dois minutos depois, Lyoura ouviu a segunda explosão. Foi então que viu pessoas sem pernas e outros membros, com dificuldades em sair do local.

Ajudei pelo menos seis ou sete pessoas feridas. Transportámos também corpos que não se mexiam. Pânico em todo o lado”, conta Lyoura.

“Vi pessoas estendidas no chão cobertas de sangue. Não se mexiam”, acrescentou. Ainda chocado com os atentados, Lyoura conta ter ouvido gritos em árabe antes das duas detonações.

Momentos trágicos como o dos atentados em Bruxelas produzem frequentemente mártires, vilões – e quase sempre, heróis.

ZAP / Move

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