Caça ao homem de 57 anos, que cumpria quatro anos por violência doméstica e posse de arma e sairia em outubro. Terá escapado à vigilância de um único guarda enquanto trabalhava numa zona exterior à prisão.
Um recluso evadiu-se esta sexta-feira do Estabelecimento Prisional de Sintra, enquanto realizava trabalhos de pintura, adiantou fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
O recluso estava a pintar os muros do Edifício Rumos, junto à escola do Estabelecimento Prisional de Sintra, de regime aberto, no distrito de Lisboa, quando “se furtou à vigilância dos guardas prisionais e se evadiu”, disse a DGRSP, em comunicado.
O homem estava a trabalhar numa zona exterior à prisão, apenas delimitado por uma rede, confessou o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional. Estariam 11 reclusos a pintar, com apenas um guarda a vigiá-los, disse ainda citado pela SIC Notícias.
“É óbvio que é impossível manter a vigilância contínua sobre 11 pessoas, é quase impossível. E o recluso apanhou um momento de fragilidade do regime fechado”, admite.
O homem estava a cumprir uma pena de quatro anos de prisão pelos crimes de violência doméstica e posse de arma proibida e atingia os dois terços da pena em outubro.
Questionada posteriormente pela Lusa, a DGRSP detalhou que a família do recluso foi avisada da fuga. Uma das filhas disse que a mãe estará a viver no estrangeiro, acrescentou a mesma fonte.
A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã, que refere que o recluso tem 57 anos e que este escapou à vigilância de um único guarda. Começou a correr e desapareceu das imediações.
De acordo com a DGRSP, a situação ocorreu pelas 16:00 e os “elementos de vigilância” iniciaram “imediatamente diligências no sentido da sua recaptura”. Foram também feitas comunicações às forças policiais e “seguido o protocolo de segurança definido”, destacou igualmente a DGRSP.
Na nota, a DGRSP frisou ainda que foi aberto um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção que é coordenado por magistrado do Ministério Publico, com o objetivo de “apurar as circunstâncias em que a ocorrência teve lugar”.
ZAP // Lusa