A subida nas frutas e legumes deve-se principalmente ao aumento das importações. Já o aumento do preço do atum em conserva não tem uma explicação aparente.
Os preços dos alimentos em Portugal continuam a registar subidas significativas, especialmente em produtos como fruta, hortícolas e conservas de peixe, segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Deco Proteste. Em julho, o índice de preços dos produtos alimentares não transformados acelerou pelo sexto mês consecutivo, atingindo 6,1%, face aos 4,7% registados em junho.
A fruta foi o principal motor desta subida, com uma variação homóloga de 10%. Entre 30 de julho e 6 de agosto, segundo a Deco Proteste, os produtos com maiores aumentos percentuais incluíram a cebola (+13%), o atum em posta em óleo vegetal (+10%) e a maçã Golden (+9%). No mesmo período, o tomate-chucha registou uma subida de 18%, atingindo 2,45 euros por quilo.
O atum em conserva, que é o produto enlatado mais consumido pelas famílias portuguesas, tem apresentado aumentos expressivos ao longo do ano. Só na semana entre 30 de julho e 6 de agosto, a lata de atum em óleo vegetal (120g líquido) subiu 10%, para 1,60 euros. Esta tendência repete-se desde fevereiro, com várias semanas de subidas consecutivas. Curiosamente, segundo a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), o custo da matéria-prima e outros componentes mantém-se estável, não havendo justificação evidente para o agravamento dos preços nas prateleiras.
Na fileira dos hortícolas, as intensas chuvas da primavera atrasaram sementeiras e reduziram a oferta, provocando maior dependência das importações. No caso das frutas, problemas como a proliferação do fogo bacteriano em pomares de maçã e pera também influenciaram a oferta e os preços.
O diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) aponta ainda o calor extremo como uma causa da inflação. “Confirma-se, de facto, que se registou um aumento do preço de custo devido à escassez de produto disponível no mercado, justificada pelo aumento das temperaturas, que provocou a redução da produtividade das plantas”, explica Gonçalo Lobo Xavier ao Público.
A nível europeu, a produção de frutas e legumes tem vindo a cair desde 2021, devido a regras de produção mais rígidas e fenómenos climáticos extremos. Isto aumenta a dependência de fornecedores externos, o que se reflete nos preços ao consumidor.
Para a Portugal Fresh e para a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), é crucial investir na disponibilidade de água e produção interna, de forma a reduzir a dependência das importações e a garantir preços mais acessíveis.
Agradeçam às más politicas impostas a Portugal e aos Portugueses pelos Governos liberais/maçónicos do dr. Pedro Coelho, dr. António Costa, e do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves.
Isto é só o começo, os Portugueses nem imaginam a gigantesca crise económica e social que nos espera e tem vindo a ser empurrada desde 2020.
Se as medidas anti-trabalho, anti-economia, e a “lei das rendas”, impostas à força pelo XIX liberal/maçónico liderado pelo dr. Pedro Coelho e que infelizmente continuaram e continuam nos Governos liberais/maçónicos do dr. António Costa e dr. Luís Esteves, não forem imediatamente revogadas o desemprego, a pobreza, e a miséria, serão ainda maiores levando definitivamente Portugal e os Portugueses para o abismo.
como se os preços em Portugal não subissem só porque sim… o azeite então…
Haa! Foi por isso então que vi uma lata de atum a cavalo!
O Atum sobe porque as grandes superfícies têm dados que I ficam um maior consumo nesta altura de verão e sobem os preços para ter mais lucro. Aliás como fazem sempre com tudo. É a natureza do negócio deles. Deixamos tudo nas mãos das grandes empresas e eles depois fazem tudo para nos espremer até ao tutano. Há que diversificar e apoiar comércio local. Se ainda formos a tempo…