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Fraude nos carros alemães que não são… alemães

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Por ano, cerca de 2 milhões de automóveis alemães usados são registados noutros países – mas alguns terão sido fabricados fora da Alemanha.

Quando falamos sobre países que se destacam na produção automóvel, é impossível não falar sobre a Alemanha.

País de algumas das empresas mais conhecidas do mundo das quatro rodas, é também da Alemanha que chegam muitos carros usados.

Por ano, 2 milhões de automóveis alemães usados são registados noutros países, segundo dados da Autoridade Federal de Transportes Motorizados da Alemanha. Há países europeus onde mais de metade dos carros usados importados chega da Alemanha.

Mas se calhar não vieram mesmo da Alemanha.

Há carros usados “alemães” que nunca circularam nas estradas da Alemanha, avisa a CarVertical.

Algumas viaturas que aparecem em sites alemães deste ramo serão de outros países.

Mais concretamente, 4,3% dos carros à venda na Alemanha terão sido fabricados noutros países, porque têm informações registadas no estrangeiro.

É verdade que estão a ser vendidos na Alemanha mas foram produzidos em Itália (16,6%), França (12,7%), EUA (10,6%), Bélgica (9,1%) e Roménia (5,1%).

Se o vendedor esconder o país de origem do automóvel, este pode não estar nas melhores condições, lê-se em informação enviada ao ZAP.

Há reparações de baixa qualidade, elevada quilometragem e danos ocultos; tudo isto leva a que o vendedor tente esconder o passado do veículo e vendê-lo noutro país.

Estás fraudes não costumam ser detectadas porque, normalmente, os países não trocam informações sobre o histórico dos carros.

Este aviso surge numa fase em que a procura por carros usados é maior devido aos problemas e atrasos na produção de carros novos.

Existe ainda um mito generalizado de que os condutores na Alemanha compram carros mais recentes, mais bem equipados e mais caros, e que seguem rigorosamente as recomendações de manutenção dos fabricantes.

ZAP //

3 Comments

  1. “Mais concretamente, 4,3% dos carros à venda na Alemanha terão sido fabricados noutros países, porque têm informações registadas no estrangeiro.”
    Fabricados ou registados?!

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