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França anuncia total de 1.331 mortos e avisa que “crise vai ser longa”

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Cugnot Mathieu / EPA

O presidente francês, Emmanuel Macron.

O diretor-geral da Saúde, Jérôme Salomon, anunciou hoje que o país tem 25.233 casos confirmados do novo coronavírus, 1.331 mortos em meio hospitalar e que a “crise vai ser longa”.

“A crise vai ser longa e os próximos dias vão ser difíceis”, afirmou esta noite Jérôme Salomon na habitual conferência de imprensa em que apresenta a evolução da doença em França.

Há atualmente 11.539 pessoas hospitalizadas devido à covid-19 e 2.827 destes pacientes estão nos cuidados intensivos. O diretor-geral da Saúde considerou que este é “um número considerável e excecional” face a uma só doença.

Salomon pediu para as pessoas continuarem em casa o mais possível, indicando que quem foi contaminado antes do início do confinamento – 16 de março – começa agora a apresentar sintomas que mesmo que ligeiros, podem acabar em graves dificuldades respiratórias.

O diretor-geral da Saúde indicou ainda que “a vaga de casos graves já chegou” e que as autoridades tentam fazer uma gestão dos casos graves, especialmente em regiões como o Grand Est, onde há menos meios para cuidar dos pacientes mais graves.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.

Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.

// Lusa

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1 Comment

  1. Os cidadãos continuam a questionar-se, porquê que não se enfrenta a crise económica?

    Numa situação como esta em que a economia vai ser feita rebentar novamente, não faz qualquer sentido colocar os cidadãos em prisão domiciliária.

    Não se esqueçam que esta crise económica e financeira já estava prevista desde 2018.

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