Steve Fecht / General Motors

A General Motors apresentou um modelo químico de baterias ricas em lítio-manganês que tem mais 30% de densidade energética para o mesmo custo.
A norte-americana General Motors está a introduzir uma nova tecnologia de baterias nos seus veículos. A multinacional anunciou que vai utilizar células de bateria ricas em lítio-manganês (LMR) nos seus maiores veículos elétricos, os camiões e SUV de tamanho normal vendidos pela Chevrolet, GMC e Cadillac.
As novas baterias, produzidas pela Ultium Cells, a sua empresa conjunta de baterias com a LG Energy Solutions, têm 30% mais densidade energética ao custo de produção atual das células.
A inovação, recorda a Wired, vem num momento em que os EUA querem mais do que nunca tornar-se verdadeiros concorrentes ao reinado chinês neste campo.
As células LMR, no entanto, substituem parte do níquel, que é mais caro, e praticamente todo o cobalto por manganês, que é mais barato e mais abundante no mundo.
LMR ainda não é um termo padrão da indústria para a química da bateria; seguindo os formatos habituais, o termo deveria ser LMN, para lítio-manganês-níquel.
“A LMR complementará as nossas soluções de alto teor de níquel e fosfato de ferro para expandir as opções dos clientes nos mercados de camiões e SUVs de tamanho normal”, disse Kurt Kelty, vice-presidente de baterias, propulsão e sustentabilidade da GM. Segundo o especialista, isso “vai avançar a inovação americana em baterias e criará empregos no futuro”.
As baterias LMR vão reduzir o custo de alguns modelos de camiões e SUVs elétricos de tamanho normal, aproximando os seus preços dos seus equivalentes a gasolina.