24 anos depois, a Fórmula 1 vai mesmo regressar a Portugal. A decisão vai ser anunciada, esta sexta-feira, durante uma visita oficial de membros do Governo à região do Algarve.
De acordo com o jornal online Observador, o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) vai receber um dos Grandes Prémios da temporada deste ano do Campeonato do Mundo, nos dias 23, 24 e 25 de outubro. A decisão vai ser anunciada, hoje, no decorrer de uma visita oficial de membros do Governo ao Algarve.
Segundo apurou o jornal digital, o Estado vai entrar com investimento para garantir a realização da prova, valor que também deverá ser anunciado esta sexta-feira. Certo é o envolvimento da Heineken, famosa marca de cerveja, como patrocinadora da prova.
Tal como recorda o jornal Público, a realização de um Grande Prémio de F1 em território nacional já era um desejo antigo. A última prova em Portugal aconteceu, há 24 anos, no Autódromo do Estoril, que teve como vencedor o canadiano Jacques Villeneuve (Williams).
No final de junho, o o administrador do AIA, Paulo Pinheiro, tinha dito à agência Lusa que estavam reunidas todas as condições sanitárias para a realização de uma prova de Fórmula 1 em Portimão.
O responsável destacou que o regresso da F1 seria “o maior evento que Portugal já teve desde o Euro 2004”, já que é o que tem “mais mediatismo e impacto económico a nível mundial” em toda a sua envolvência e seria “um marco histórico”.
O início do Mundial de F1 estava previsto para o dia 15 de março, na Austrália, mas a prova foi cancelada devido à pandemia de covid-19. A competição arrancou este mês, com oito corridas na Europa entre julho e setembro. Para já, as primeiras corridas não terão público nas bancadas.
Ainda por cima pagamos para ter o GP… e para o ano mandam-nos dar uma volta, literalmente.
A Formula 1 tem vindo a perder espectadores desde há vários anos. E, na minha opinião, isso deveu-se sobretudo ao facto de ter passado para canais por subscrição.
A Formula 1 só poderá ambicionar recuperar a popularidade que teve em tempos quando tomar a decisão de não vender os direitos a canais por subscrição.