O futuro pode pertencer aos carros sem condutor, mas para que isso aconteça é necessário que os sistemas de condução autónomos se comportem tão bem (ou melhor) que um condutor humano em situações climáticas adversas.
Nesse sentido, a Ford já está a testar os seus automóveis em situações de neve e chuva.
Não faltam exemplos de sistemas de condução autónoma que se comportam bastante bem quando está bom tempo, mas onde uma simples chuvada pode baralhar os seus sensores e transformá-los em autênticas “baratas tontas”.
É precisamente para evitar isso que a Ford não se está a esquecer de testar os seus sistemas em condições atmosféricas mais complicadas, com neve e chuva.
Nestas situações, os dados fornecidos pelos LIDAR, os radares de luz, tornam-se bastante menos fiáveis, e o sistema da Ford passa a utilizá-los apenas para fazer uma detecção mais genérica da localização do veículo e passando a depender mais dos mapas detalhados que tiver em memória.
Este tipo de desenvolvimento irá certamente dar origem a novas gerações de sensores que se irão tornando cada vez mais fiáveis em condições que são complicadas até para os próprios condutores humanos, como nevoeiro.
Não há dúvida que há ainda um longo caminho a percorrer – mas que, com um pouco de vontade dos construtores e governos, poderá ser percorrido bastante mais rapidamente do que se possa imaginar.