É expectável que a Administração Biden esteja a ultimar o anúncio da compra de um avançado sistema de defesa de mísseis terra-ar de médio a longo alcance.
Numa altura em que os parceiros internacionais estão a fazer chegar à Ucrânia uma nova vaga de armamento para ajudar as forças locais a responder aos ataques na zona este no país, a estratégia passa por dispersar e descentralizar o arsenal o máximo possível, por uma série de armazéns, de forma a evitar potenciais perdas. A notícia é avançada pelo Washington Post, que cita fontes da Defesa norte-americanas, envolvidas na estratégia.
O ataque a bases militares e armazéns de armas tem sido uma das estratégias mais seguidas pelo exército russo na suas operações, cientes da importância desse armamento para a resistência ucraniana e, ao mesmo tempo, da sua escassez. No entanto, a estratégia já foi percebida pelos invasores, que têm optado por lançar mísseis de cruzeiro, em ataques mais ou menos bem-sucedidos, à luz do objetivo estabelecido.
“Esta estratégia é consistente, de forma a garantir a sobrevivência das armas e munições que são necessárias nas frentes mais ativas da guerra” explicou George Barros, analista geoespacial do Instituto para o Estado da Guerra, citado pelo Público. “As guerras ganham-se pela logística e estes sistemas de armamento vão ser decisivos, especialmente quando os ucranianos tentarem estabelecer uma contra-ofensiva, provavelmente no final deste verão.”
Uma das táticas seguidas pelos ucranianos no transporte do armamento após a chegada deste ao país, regra-geral por via de caminhos-de-ferro, as altas patentes optaram por deixar algumas carruagens de comboio vazias – assim como camiões, quando o transporte é feito por esta via. A intenção é despistar os russos e limitar o sucesso das suas ofensivas.
Neste sentido, Todd Breassealde, porta-voz do Pentágono, já elogiou a “notáel agilidade, criatividade, tenacidade e coragem no campo de batalha” dos ucranianos, “enquanto se defendem a si e às suas terras da imprudente, ilegal e profundamente desumana ação da Rússia”. No âmbito da ajuda que os Estados Unidos têm prestado à Ucrânia, é expectável que a Administração Biden anuncie a compra de um avançado sistema de defesa de mísseis terra-ar de médio a longo alcance, escreve ainda o Público.
De acordo com informações avançadas ontem pela Sky News, com base em estimativas feitas pelas autoridades ucranianas, desde o início do conflito a 24 de fevereiro, cerca de 35,750 soldados russos terão perdido a vida – 150 nas últimas 24 horas.
Explosões em Mykolaiv e ato de “terror deliberado” em Odessa
No terreno, as últimas horas ficaram marcadas por fortes explosões na cidade de Mykolaiv, no sul do país. Através do Telegram, o autarca da região, alertou os habitantes para o ataque, pedindo-lhes que se protegessem. “Há poderosas explosões na cidade! Fiquem em abrigos“. Já no final da manhã de hoje, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que as forças do país destruíram cinco postos de comando do exército ucraniano no Donbass e na região de Mykolaiv, com recurso a armas de alta precisão.
Na noite de ontem , na sua habitual mensagem aos ucranianos, Zelenskyy classificou o ataque a Odessa, que resultou em grandes danos num edifício residencial e provocou a morte de pelo menos 21 pessoas, como “terror deliberado e propositado russo.
“Três mísseis atingiram um edifício residencial comum, um edifício de nove andares em que ninguém escondeu armas, equipamento militar ou munições, como os propagandistas e oficiais russos estão sempre a dizer sobre tais ataques. Era um edifício simples, cerca de 160 pessoas. Era habitada por pessoas vulgares, civis. O centro recreativo foi também destruído por este ataque”, lamentou o líder ucraniano.
A ideia de que a Ucrânia seria capaz de lançar uma contraofensiva é de tal forma bizarra que só pode vir de uma cabeça oca. Por muitas armas que a NATO possa enviar para a Ucrânia, o facto é que este país não tem força aérea, não tem defesas anti-aéreas, não tem blindados, tem pouca artilharia, está quase sem comunicções, está quase sem munições e está quase sem soldados experientes. Como é que conseguiria lançar uma contraofensiva? O exército ucraniano está a caminho da destruição completa, com exceção de alguma unidades na parte ocidental do país. Será que as pessoas ainda não estão cansadas desta propaganda disparatada?
O exército ucraniano, que na realidade são todos os ucranianos, tem uma coisa que o invasor não tem: força de vontade de defender a pátria. O resto é conversa de assalariados e propagandistas do Kremlin. Slava Ukraini!
Quando puserem uma espingarda na mão do Nuno Alves e o mandarem ser carne para canhão de uma guerra americana, sempre quero ver se mantem esse entusiasmo…
A Ucrania contrariamente aos que acreditam na propaganda dos nazis russos, não só resistiu á invasão destes, como também tem obtido vitórias significativas. Esta semana expulsaram os imperialistas russos da ilha de onde dominavam o acesso por mar ao porto de Odessa. Mas temos pena é que não tenham fornecido os caças e defesas aéreas em tempo uti, pois teriam evitado muitas mortes.
Fantasias delirantes. Vitórias ucranianas não há. A saída da ilha foi voluntária e os ucranianos ainda lá não puseram – nem vão pôr – pé. O problema deste delírio alimentado por uma propaganda não menos delirante, é que dá a impressão que as pessoas só vão ficar satisfeitas quando todos os ucranianos tiverem morrido. Quando vão perceber que uma guerra a sério não é um vídeo-jogo?
Qual era então a sua solução caro Nuno? entregar a Ucrânia à Rússia? se sim, então entregue já a sua casa ao Putin que se ninguém o enfrentar, ele vai continuar o seu reino de terror pelos outros países (do Kremlin até Lisboa…)
Em todas as guerras há vencedores e há vencidos. Talvez a Ucrânia tivesse sido poupada à derrota se não se tivesse deixado manipular pelos americanos que há que tempos querem reduzir o peso estratégico da Rússia. Ser carne para canhão dos interesses americanos nunca é uma boa ideia.
já ser carne para canhão dos interesses de Putin e da sua clique deve ser fantástico!