Os serviços locais e distritais das Finanças de Leiria vão instalar-se no topo norte do Estádio Municipal da cidade, após obras de adaptação, ficando a pagar uma renda mensal de quase 30 mil euros à Câmara.
A minuta do contrato promessa de arrendamento para fins não habitacionais da torre nascente do topo norte do Estádio dr. Magalhães Pessoa foi aprovada na última reunião municipal.
Este documento “é um bom conforto e um bom avanço para o início” das obras de adaptação da torre nascente, considera o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, realçando tratar-se de um “compromisso importante que foi negociado nos últimos anos”.
O concurso público internacional para as obras, com preço-base de 3,5 milhões de euros, vai brevemente a reunião de Câmara, sendo que o prazo de execução é de dois anos, como refere o autarca à Lusa.
A previsão é de que em 2025 os serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) de Leiria possam ocupar a torre nascente do topo norte do Estádio Municipal, sublinha ainda Gonçalo Lopes.
A Câmara de Leiria era uma das sete autarquias que, no final de 2020, ainda tinha dívidas no âmbito da construção do Estádio Dr. Magalhães Pessoa para o Euro 2004. Na altura, devia cerca de 20 milhões de euros.
Neste ano, os camarotes do Estádio de Leiria já tinham sido transformados em quartos para acolher refugiados ucranianos.
Uma nota de imprensa enviada pela Câmara de Leiria refere que o Município e a AT “comprometem-se a celebrar um acordo que prevê a cedência onerosa de 3.149 metros quadrados daquele espaço municipal, pelo valor mensal de 29.988,80 euros e pelo prazo de 15 anos, renovável automaticamente por períodos sucessivos de 10 anos”.
“A área a ocupar pelos serviços e Direcção Distrital das Finanças inclui seis dos sete pisos da torre nascente e 20 lugares de estacionamento reservados no piso -1 do Estádio Municipal”, refere a nota.
A Câmara acrescenta que “o documento, que terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal, contempla ainda a realização de obras de adaptação por parte do Município, procedimento a abrir após a aprovação do projecto de execução ainda durante o mês de Setembro”.
ZAP // Lusa
Acho bem, já não chegou o que roub… gastram a construí-los…
O nosso dinheiro dá mesmo para tudo. É cada gigajoga que para aqui vai.
Fácil, quem vai pagar os trinta mil é o contribuinte . Melhor era deitar o estádio abaixo e fazer um edificio próprio, ficava muito mais barato a todos nós. Assim, vamos pagar muitos estádios e quem sabe se a intermediários. Nesta quintarola tudo é possivel!!! Paga Zé ! Uma vergonha, mas não há tribunais capazes!!!!!
Ou seja a câmara vai gastar 3.5 milhões dos contribuintes num estádio onde foram gastos milhões inutilmente, a seguir as finanças de Leiria vai gastar 30 000 euros dos contribuintes mensalmente. Isto mais parece branqueamento de dinheiro ou gestão ruinosa de dinheiros públicos ou seja do contribuinte. Neste país tudo é normal nada é incompetência, nem corrupção.
Investiguem….
Quem faz acordos destes ….não sabe o que custa o dinheiro a ganhar da parte dos contribuintes….
Ou então expliquem bem para que se entenda….
Acho que nem Deus vai perdoar
Não percebendo nada de finanças, fico aqui a pensar, a CML investe 3,5 M€ (do dinheiro dos contribuintes, como é óbvio) e a AT devolve a CML esse valor nos próximos 10 anos (como é óbvio também com dinheiro dos contribuintes) isto é um bom negócio para quem? Sinceramente acho que vamos no bom caminho, entretanto a Troika chega novamente, e para não variar a culpa deve ser do Paços Coelho
Enquanto isso não há escola disponíveis para a totalidade dos alunos, nem creches e pior ainda não há funcionários para cuidarem dos filhos nos ATL fora do dito horário de trabalho normal, a partir das 17.00h a não ser claro que paguemos a uma entidade privada, e para isto que eu pago impostos?
Atenção que esta é a realidade de Leiria.
Eu desafio a comunicação social investigar quanto custa alugar um espaço no estádio da Luz (imagino que Alvalade e Dragão seja na mesma linha de preços) e depois compare o metro2 que os contribuintes estão a pagar em Leiria.
Não é má gestão, é corrupção pura e dura e a comunicação social em vez de perder 50 minutos num jornal de 1 hora a falar sobre a rainha dos outros, deveriam os jornalistas investigar e reportar estas situações.