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Fim da guerra comercial à vista. EUA e China assinam acordo parcial

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Thomas Peter / EPA

O presidente dos EUA anunciou que foi alcançado um “acordo substancial” com a China para travar a escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Este acordo de “primeira fase” vai travar a entrada em vigor de uma leva de tarifas sobre a China que estava prevista para 15 de outubro.

O acordo prevê que a China compre entre 40 mil milhões e 50 mil milhões em produtos agrícolas produzidos nos EUA e o país aceitou também uma série de regras na forma como gere a sua divisa. Além disso, segundo o presidente norte-americano, foi estabelecido um acordo em torno da propriedade intelectual, outro dos temas sensíveis na relação comercial entre as duas nações, avançou o jornal norte-americano The New York Times.

Responsáveis dos dois países levaram a cabo a 13.ª ronda negocial esta semana, numa tentativa de pôr fim a 18 meses de escalada na imposição de tarifas aduaneiras, que chegaram a um total de 360 mil milhões de dólares no que toca às importações de produtos chineses e ameaçaram atirar a economia mundial para uma recessão. No entanto, este acordo parcial está ainda longe do acordo mais abrangente que tem sido defendido pelo presidente.

A ronda negocial culminou esta sexta-feira com uma reunião entre Trump e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, na Casa Branca.

Os primeiros sinais de otimismo do dia levaram a bolsa de Nova Iorque a registar durante o início da manhã uma subida acentuada. Na expectativa deste acordo, os três principais índices norte-americanos registaram uma alta, com o S&P 500 a ganhar 1,09% e o industrial Dow Jones a valorizar 1,21%.

ZAP //

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