Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) às eleições presidenciais brasileiras, deu voz às acusações de um músico brasileiro que afirmou ter sido torturado pelo vice-presidente de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, durante a ditadura militar. Afinal, era tudo mentira.
“Bolsonaro nunca teve nenhuma importância no Exército. Mas o Mourão foi, ele próprio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso”, afirmou Haddad, sublinhando que Jair Bolsonaro, candidato do Partido Social Libera (PSL), “tem como vice um torturador“.
Depois da acusação do candidato, provou-se que tudo não passava de uma mentira: Hamilton Mourão, o vice de Bolsonaro, era um aluno de 16 anos em 1969, altura em que Geraldo Azevedo afirma ter sido torturado.
Hamilton Mourão só entrou no Exército em 1972, aos 19 anos, três anos depois do músico ter sido torturado.
Segundo o Observador, o editor de política da cadeia O Globo analisou as declarações e afirmou que o erro de Haddad “abala a tática” do PT “de culpar as fake news” pela desvantagem nas sondagens que dão quase 60% de votos ao líder do PSL.
Nas redes sociais e nos orgãos de comunicação, a notícia foi tratada como fake news. Mas trata-se na realidade da notícia, verdadeira, de uma simples mentira.
A acusação
No passado sábado, dia 20, o músico de Pernambuco, Geraldo Azevedo de 73 anos, acusou o candidato a vice-presidente do PSL de ter sido torturador durante os tempos da ditadura militar brasileira que durou de 1964 a 1985.
O músico (que deu um concerto este ano em Portugal), afirmou ter sido “preso duas vezes na ditadura” e ter sido torturado.
“Você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá“, contava Geraldo Azevedo, durante um concerto em Jacobina, na Bahia.
Depois da acusação feita pelo músico, Fernando Haddad, candidato que dia 28 disputa a segunda volta das presidenciais brasileiras contra Jair Bolsonaro, repetiu as acusações, sem confirmar a veracidade destas.
Depois de propagadas as acusações, Hamilton Mourão, o general visado e candidato a vice-presidente do Brasil, surgiu numa reação através do Twitter afirmando que as declarações são “uma coisa tão mentirosa“.
“Ele acusa-me de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos“, afirmou o vice-presidente de Jair Bolsonaro que prometeu ainda processar o músico pelas declarações.
Geraldo pediu desculpa, Haddad não
Depois de confirmadas que as declarações do músico eram falsas, Geraldo Azevedo emitiu uma nota pedindo desculpa “pelo transtorno causado pelo equívoco”.
Na nota de desculpa, o músico reafirmou ainda a sua opinião de que “não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa”.
Apesar do pedido de desculpas do músico, Fernando Haddad, que repetiu as acusações num programa de televisão, apenas reconheceu que a informação era falsa, não chegando a emitir qualquer pedido de desculpa pela propagação da acusação.
“Eu dei a público uma informação que recebi de fonte fidedigna. Geraldo Azevedo realmente foi torturado e realmente disse que foi pelo Mourão. Eu me solidarizo com ele, todo mundo que foi torturado está sujeito a esse tipo de confusão. O esclarecimento também teve que se dar a público para que não haja dúvida”, disse o candidato do PT.
Segundo o Observador, Haddad “não deu apenas a informação” de que Geraldo Azevedo tinha sido torturado pelo general Mourão. Haddad afirmou mesmo, e de forma clara, que Bolsonaro “tem como vice um torturador”.
“Não tira o facto de que o Mourão, quando passou para a reserva, disse com todas as letras que o Ustra, um torturador, era uma das suas referências. Tanto o Bolsonaro quanto o Mourão têm o Ustra como referência”, afirmou Haddad.
O candidato do PT referia-se ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, antigo torturador do regime que Bolsonaro citou como inspiração para justificar o seu voto a favor da destituição da antiga presidente Dilma Rousseff.
Acusado de ser agora ele a espalhar fake news, Haddad negou que as suas afirmações tivessem sido propagadas com essa intenção.
“O facto de eu ter dado a púbico e ter esclarecido é prova de boa fé. Não paguei a empresário corrupto com dinheiro sujo para soltar informações na internet. Eu falei com cara limpa e foi esclarecido”, contou Haddad ao jornal O Estado de S. Paulo.
Haddad referia-se às acusações de que Bolsonaro terá pago a vários empresários para propagarem informações falsas contra o candidato do PT através do Whatsapp
“Geraldo Azevedo teve a clareza de esclarecer. O compositor foi vítima do regime que eles tanto apoiam. Ustra merece todo o repúdio da sociedade democrata do Brasil”, acrescentou o candidato do PT.
Jair Bolsonaro, que já disse não participar em qualquer debate até à segunda volta das eleições, a 28 de outubro, segue na frente nas intenções de voto, com cerca de 60% das preferências dos brasileiros.
Pelo que percebi, quem mentiu foi o tal musico (Geraldo Azevedo)!
Para estes PTs, que os há por todo o lado, nomeadamente aqui neste cantinho, vale tudo. Não admitem perder. Nenhuma ditadura humana é boa, mas prefiro a de Direita do que a desses esquerdalhas.
O Haddad está tão desesperado que até foi-se filmar numa missa da Igreja quando nem é católico. PT o equivalente ao BE de Portugal, levou o Brasil à desgraça depois de 14 anos a governar
Não há equivalência entre o BE e o PT… A MERDA É TODA IGUAL! Mais dura ou mais mole, mas sempre fede!O Bobhaddad e a Manela são tão “comoventes” na missa e o bosta é tão cristão que não sabe citar um versículo ou qualquer outra passagem bíblica e quando num dos comícios no nordeste, rodeado dos ‘cumpanhêros’ e lhe ofereceram uma Bíblia, um dos 40 ladrões a roubou (segundo ele, foi roubada…mas se só havia petralhas, quem roubou?) e depois a jogaram no lixo…motivo: estava escrito NÃO ROUBARÁS e aí não deu outra, sentiram-se perseguidos e ofendidos pelo povo que tanto amam. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Que tanto amam não, que tanto mamam sim. Viva o Bolsonaro.