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João Félix revela razão pela qual trocou o FC Porto pelo Benfica

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José Sena Goulão / Lusa

À conversa com Kaká, João Félix revelou o principal motivo que o levou a deixar o FC Porto para se juntar ao SL Benfica. Em causa está o seu irmão mais novo, Hugo Félix.

João Félix esteve à conversa com o ex-internacional brasileiro Kaká. Na conversação partilhada no Instagram, o português falou sobre como chegou ao SL Benfica, revelando o que o levou a sair do FC Porto.

“Fui para o FC Porto, tive lá oito anos. Depois surgiu a história do Benfica, que também queriam o meu irmão e eu fui para o Benfica mais pelo meu irmão, fui no ‘pack’. Acabou por correr bem e já estava habituado a morar fora de casa por isso não foi um problema”, contou o jogador do Atlético de Madrid.

“Ainda está no Benfica. Na altura, eu fui para o centro de estágio deles e ele ficou um ano em Viseu, numa equipa satélite do Benfica e depois foi para lá. Ainda morou comigo um ano”, disse, referindo-se ao irmão, Hugo Félix.

https://www.instagram.com/p/CAIgnsaHPm1/

Félix recorda que, embora tenha chegado de um clube rival, foi bem recebido pelos jogadores ‘encarnados’. O jovem revela que o que mais o incomodou foi aquilo que era falado nos jornais e nas redes sociais.

“Porque dentro do campo e mesmo no balneário os meus colegas do Benfica receberam-me bem, acolheram-me super bem, tentaram-me sempre integrar no grupo, para me sentir o mais à vontade possível. […] O que mais me afetou, de vez em quando, foram as questões fora do futebol: os jornais, as redes sociais e isso tudo”, disse Félix.

“Ao início via, gostava quando falavam bem eu gostava de ver, mas depois quando falavam mal não gostava. Deixei de ver essas coisas e nunca mais vi, nem vou ver”, acrescentou.

João Félix acabou por ter um percurso de sucesso na Luz, começando desde cedo a destacar-se nas camadas jovens benfiquistas. O avançado cumpriu uma temporada pela equipa principal, marcando 20 golos em 43 jogos disputados. Esta época transferiu-se para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros.

ZAP //

9 Comments

  1. Não me interessa para nada o que este e os outros jogadores e pessoas ligadas ao futebol dizem, por isso, não li a notícia, se é disso que se trata. É só para lançar a pergunta se, após este tempo sem futebol, muita gente lhe sentiu a falta. Há pessoas interessadas em manter a sociedade convencida de que o futebol faz muita falta. Essa gente é, de facto, a mais (ou única) interessada nos negócios que o futebol lhe proporciona. Enriquecem à custa disso e à custa da ignorância e do fanatismo dos adeptos. Estes é que lhes dão a ganhar fortunas obscenas, quer através do pagamento de quotas e bilhetes, quer da aquisição de merchandising e pacotes televisivos com canais de futebol. Sentimos, de facto, falta do futebol ou apenas temos andado mais descansados sem ter de levar, constantemente, com as notícias repetitivas e discussões idiotas à volta do futebol que, todos os dias, insistiam em entrar pelas nossas casas dentro através dos canais de televisão?

    • Este agora vem com a teoria de que a bola é o novo ópio do povo… Já vi disso noutros tempos. Depois fizeram um muro… e depois mandaram-no abaixo. E ainda bem…

    • O futebol, o cinema e outras artes do entretenimento, assim como qualquer atividade, social, económica, cultural, etc, têm a sua justificação se responderem às necessidades das pessoas e haja quem, direta ou indiretamente, pague os respetivos custos. E gostos não se discutem, cada um come do que quer e pode e ninguém tem nada a ver com o assunto.
      Num plano muito terra a terra podemos dizer que aquilo que as pessoas querem é pão e circo. Na atual conjuntura, o que queremos é que haja saúde e coza o forno. Daí, nesta altura, privilegiarmos a função daqueles que nos suprem as necessidades imediatas, pão e saúde. Quando voltarmos ao ciclo de pão e circo, continuamos a precisar de todos, dos profissionais de saúde, dos padeiros, dos músicos, dos operários, dos professores, dos polícias, dos futebolistas e de todos os que, cada um na sua arte/profissão, continuarem a satisfazer as nossas necessidades.

      • Compreendo perfeitamente essa opinião. Gostaria de acrescentar que, no meu comentário anterior não fiz referência a gostos (que, por acaso, até acho que se podem discutir) mas posso dizer que eu até gosto de futebol e sou adepto de um clube (mas não fanático ao ponto de dizer sempre amén ao presidente ou seja lá quem for). Não gosto é de todo o circo e negócios, com muitas ilegalidades pelo meio, que o rodeiam. É confuso isto?

    • Caro, Ribeiro se para si não interessa o futebol há quem goste aos milhões e se eles ganham milhões não me interessa quero é ver o que gosto desde que não me afecte, mas você se calhar é dos que enterra o dinheiro todo nas igrejas a sustentar quem se aproveita da falta de mentalidade e a apregoar aos deuses no séc 21, como se existissem deuses aliás onde anda o Deus para ajudar a covit-19, onde eles ofereceram o santuário e igrejas para hospitais de campanha, não os vejo na rua a lavar os pès aos tolinhos que lá vão levar milhões de €, como tal respeite os prazeres dos outros que assim é democracia.

      • Onde se fala de religião? Eu disse que tenho religião? E quer dizer que enterrar o dinheiro nas igrejas é mau mas enterrar no futebol é bom. Ok, é democrático. Pegando na sua frase e só alterando uma palavrinha: “você se calhar é dos que enterra o dinheiro todo no futebol a sustentar quem se aproveita da falta de mentalidade (…)” Outra: “respeite os prazeres dos outros que assim é democracia” não inclui as convicções religiosas, pois não? Também é democrático… mas à sua maneira. Haja pachorra!

  2. Não disse grande coisa, mas vamos lá a ver se um dia não irá também comentar a saída do A.M. para o LILLE e fazer companhia ao outro, estas loucuras do futebol poderão estar em perigo se a pandemia dos chinocas não nos largar!.

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