A 84ª Feira do Livro de Lisboa encerra este domingo, após 18 dias de vendas de livros com reduções de preço, sessões de autógrafos e outras iniciativas em torno do livro e da leitura, como o “picnic literário”.
Entre as iniciativas de hoje destacam-se a participação da Marcha Popular da Madragoa e a sessão de autógrafos de Jeff Kinsey, o autor de “O diário de um banana”, que exigiu um plano de prevenção por parte da editora.
Na praça LeYa desfila, pelas 19h, a Marcha da Madragoa, uma iniciativa associada aos sete autores do livro “A Misteriosa Mulher da Ópera”, da Casa das Letras. Todos estarão presentes: Afonso Cruz, Isabel Stilwell, José Fanha, Alice Vieira, André Gago, Catarina Fonseca e David Machado.
O autor de “O diário de um banana”, Jeff Kinsey, autografa um livro por leitor, entre as 16h e as 19h, na praça verde.
Para combater o calor, a editora colocou em marcha um plano preventivo que envolve borrifadores, chapéus-de-sol e animação, “pois são esperados muitos fãs, dadas as elevadas vendas dos diferentes títulos”, disse à Lusa fonte editorial.
Das listas de sessões de autógrafos previstas para hoje, nos pavilhões do grupo Porto Editora, entre outras, estão agendadas a do ex-minsitro da Justiça Álvaro Laborinho Lúcio, que recentemente publicou o livro de contos “O Chamador”, e ainda de Valter Hugo Mãe, Miguel Esteves Cardoso, José Luís Peixoto e Manuel Jorge Marmelo.
Neste grupo marcam igualmente presença o italiano Donato Carrisi, autor de “Sopro do Mal”, “Tribunal de Almas” e “A Hipótese do Mal”, e da britânica Dorothy Koomson, autora de “Pedaços de ternura”, “Um erro inocente”, “A filha da minha melhor amiga” e “Os aromas do amor”.
No pavilhão dos Livros Horizonte, Luísa Ducla Soares autografa “Som das Lengalengas”, ilustrado por João Vaz de Carvalho que também está presente, assim como o músico Daniel Completo.
A editora Clube do Autor promove hoje sessões de autógrafos com Armando Batista-Bastos, Fernando da Costa e Edmundo Pedro.
Na Gradiva, José Eduardo Franco e Carlos Leone autografam a obra “A Europa Segundo Portugal – Ideias da Europa na Cultura Portuguesa Século a Século”.
Nesta Feira estrearam-se novos pavilhões, no total 250, que, segundo os organizadores, são mais cómodos e duráveis, tendo participado 537 editoras e chancelas.
Uma das apostas fortes foi a restauração, e uma das novidades da feira foi a iniciativa “Dar e Receber“, visando promover hábitos de leitura entre os mais jovens. Na feira, em dois contentores, foram colocados livros usados ou novos, para crianças até aos 12 anos, que agora serão oferecidos através do Banco de Bens Doados.
A Feira partiu com objetivos ambiciosos, nomeadamente ultrapassar os 500 mil visitantes, que se registaram na edição do ano passado, e ultrapassar também o número de iniciativas.
/Lusa