A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou um aumento nos preços da luz para as cerca de 954 mil famílias que são abastecidas no mercado regulado.
A revisão entra em vigor a 1 de julho e vai traduzir-se no aumento da fatura mensal em 1,05 euros para uma família com 3,45 kVA de potência contratada e um consumo anual de 1.900 kWh — uma fatura de cerca de 37 euros.
Para uma família com 6,9 kVA de potência contratada e consumo anual de 5.000 kWh — uma fatura de cerca 92 euros —, o agravamento do preço ronda os 2,86 euros.
Assim, a fatura dos clientes domésticos no mercado regular irá agravar-se em média 3% a partir de julho, escreve o Expresso.
Segundo a ERSE, esta atualização dos preços visa “evitar desalinhamentos excessivos com o mercado livre e a criação de desvios a recuperar posteriormente pelas tarifas”. O regulador pode rever as tarifas trimestralmente caso haja um desvio superior a 10 euros por megawatt / hora no custo a que o comercializador de último recurso (SU Eletricidade) adquire a sua energia no mercado grossista.
Nestes casos, a ERSE explica que a tarifa de energia deve ser revista num valor fixo de 5 euros por MWh.
“Este mecanismo de atualização do custo de energia, previsto regulamentarmente, foi aplicado pela primeira vez em 2020, no sentido de descida”, realça o regulador, citado pelo Expresso.
A ERSE “aconselha os consumidores que ainda estejam no mercado regulado a procurarem potenciais poupanças na fatura de eletricidade junto dos comercializadores em mercado livre”.
vergonhoso! aumentos permanentes num serviço que é essencial á vida de todos! não basta o IVA monstruoso? E onde anda o governo e a oposição? Nestes assuntos é que se deviam concentrar.
Será que já informaram o Putin destes aumentos???
Não leste a notícia… o aumento é no mercado regulado (SU electricidade).
Carrega China. Esfola aí os portugueses, que o Fidel Costa protege.
Mais um que nem leu a notícia…
Numa altura em que se sabe que a EDP andou a roubar os consumidores mas que depois tendo pago uma multa ao Estado, foi dispensada de ressarcir os consumidores… Fica a pergunta: mas afinal foram os consumidores ou o Estado que a EDP cobrou excessivamente?
Mas pronto, pra compensar tomem lá um aumento de 3% para indeminizar a EDP do que o Estado a fez pagar. Assim está tudo bem: se a EDP nos rouba, paga uma multa ao Estado e depois nós devolvemos o dinheiro da multa à EDP. O consumidor é comido por trás duplamente enquanto a EDP e o Estado comemoram em festa.
Cabe aqui relembrar que Portugal é o 6º (nalguns raros anos, 7º ou 8º) país da Zona Euro com a electricidade mais cara. Tem um custo muito acima da média Europeia. O que caracteriza o custo da electricidade em Portugal é ser mais de metade devido a impostos. Apenas 3 países em toda a zona Euro têm mais de metade do preço da luz em impostos. Portugal é claro… Um deles. Portanto É evidente que o Estado estará sempre do lado da EDP contra os cidadãos.
Mas quando refere que é o 6º (nalguns raros anos, 7º ou 8º) tem em conta os diferenciais dos rendimentos entre os diferentes países ou é em valor absoluto?
Não é verdade… o custo da electricidade é menos de metade do valor da fatura mas o restante não são impostos mas sim outros custos como os CAE e CMEC sendo que boa parte desses vai para EDP!!
Por exemplo:
“Rendas da energia pesam 80 euros na conta da luz em 2018
Os CMEC da EDP têm um peso de 8,3% na fatura das famílias
Em 2018, os custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) pagos à EDP por 16 centrais hídricas (barragens) vão custar aos portugueses 362 milhões de euros. Tendo em conta que existem cerca de seis milhões de consumidores de eletricidade, significa que cada família terá de pagar este ano, diretamente na sua fatura da luz, uma fatia superior a 60 euros, deste bolo milionário.
…
Contas feitas pelo regulador, é praticamente impossível encontrar estes valores na fatura que lhe chega a casa todos os meses. Isto porque tanto os CMEC como os CAE, entre muitas outras parcelas (mais de 10), estão englobadas nos chamados custos de interesse económico geral (CIEG), que por sua vez dizem respeito a 40% do valor pago pelos consumidores domésticos de eletricidade, admite ainda a ERSE, independentemente de qual seja o fornecedor de energia elétrica contratado.”
dinheirovivo.pt, 17 Julho 2018
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“Rendas excessivas. Afinal o que estamos a pagar na fatura da eletricidade?
…
Além de reembolsar o valor em dívida, os consumidores são também chamados a pagar juros sobre essa dívida e são juros que permitem às credoras, neste caso a EDP, vender a terceiros (titularizar) esses proveitos futuros. Os documentos da ERSE dizem que os encargos com o défice tarifário nos preços deste ano custaram 1.200 milhões de euros. Um encargo que pesa mais, em termos relativos na fatura das empresas, entre 2,6% e os 3,8%, do que as famílias — 1,5%.
Sobretudo por via dos contratos CMEC, a EDP é muitas vezes apontada como a principal beneficiária das chamadas rendas, para quem recebe, e custos para quem paga. A empresa liderada por António Mexia é também a que tem o maior número de clientes, com cerca de 77% do mercado das famílias.”
observador.pt, 27 jun 2018
Boa. Aumentem que o pessoal paga. Quem foram os vendidos que venderam à China a EDP, os Correios, etc. Também tentaram a Água, a Caixa, etc… O lítio português vai para quem?
Só somos bons a fazer de criados aos estrangeiros: comida boa e cama barata, que até para nos trazerem os turismos têm de ser a Ryanair, Easyjet, etc…
E quem é que deixou o país com uma mão à frente e outras atrás?
Essa é fácil: foi o “privatizador” Passos que além de vender o país ao desbarato (CTT, EDP, ANA, CP Carga, Oceanário, Pavilhão Atlântico, REN, EGF, etc, etc), fazer cortes cegos nos serviços públicos (saúde, etc), aumentar brutalmente os impostos (incluindo o IVA da electricidade para 23%), etc, ainda conseguiu a proeza de aumentar a dívida pública!!
Começou o Sócrates e terminou Passos Coelho, o privatizador. O tal que queria privatizar também água, transportes e TAP. Essas privatizações tem interesse para quem compra e para o político que vender barato o herário público. Mas para o povo é um roubo e um insulto porque o herário público não é propriedade do Governo.
A TAP foi privatizada (e correu muito bem, como se viu agora – 5 anos depois!) e, vários municípios tem as suas águas privatizadas/concessionadas.
O resultado é sempre o mesmo: mais caro e pior serviço!
“Água concessionada a empresas privadas fica sempre mais cara’
JN, 18 Agosto 2020
Sobe, sobe imposto sobe, ontem eram as embalagens de comida vendidas para fora pelos restaurantes, hoje o preço da eletricidade e combustíveis, (estes é semanalmente!), amanhã possivelmente um contador na sanita para pagar, quanto mais xixi e merd@ mais irá pagar!
Sem o contador, já pagamos e há muito! Temos um Estado vampiro que se alimenta a si mesmo e aos seus parasitas (com uma doença pior que a da covid), os donos e patrões dele, os portugueses, até parece que estão por aqui a mais a não ser pagar abrir os cordões à bolsa!
Em termos de aumentos em tudo o que é Energia indispensável, noticias deste género já não estranho !….. não passa do habitual !…..São os Tachos ,Taxas e Taxinhas !
É pena que o governo, quando acordou com o Bloco de Esquerda que as rendas da electricidade iriam baixar, se tenha esquecido do combinado, tenha roído a corda e retrocedido para favorecer a EDP!!! E, depois, quando o BE votou contra o orçamento, com o qual não concordava, chamou-lhes desertores!!! Não é justo!! Estava a fazer-lhes muita falta mais este aumentozinho!!