A cidade de Faro vai ter o primeiro autocarro 100% elétrico a nível nacional a partir do dia 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente, promovendo a redução de emissões de gases de efeito estufa, anunciou a câmara municipal.
“Trata-se do primeiro veículo minibus 100% elétrico em Portugal, cujo protótipo foi desenvolvido especificamente para este serviço, tendo em conta todas as características e requisitos necessários à circulação na cidade de Faro”, explicou a autarquia, no seu site.
O autocarro vai integrar a frota de transportes urbanos daquela cidade designada por “Próximo”, que é composta por mais 28 viaturas, e, à semelhança da restante frota, a nova aquisição reúne todos os requisitos de acessibilidade, estando por isso apta a transportar clientes com mobilidade reduzida.
RogerioBacalhau / Facebook

Rogerio Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro
O presidente da câmara de Faro, Rogério Bacalhau, explicou à Lusa que a viatura foi construída por uma empresa nacional e que se trata ainda de uma experiência, não estando previstos, neste momento, mais autocarros deste género na frota da cidade.
Alimentada por três baterias, a nova viatura da rede Próximo tem uma autonomia média de 100 quilómetros e vai fazer os percursos no cento urbano da cidade, prevendo os responsáveis que tenham “uma melhor rentabilidade e resultados efetivos ao nível da diminuição de emissões de gases de efeito estufa e poluição ambiental”.
Em 2011, a Câmara Municipal de Faro lançou um concurso público internacional para concessionar o serviço de transportes públicos da cidade.
Rogério Bacalhau contou que o investimento nesta viatura é da responsabilidade da empresa responsável pelo serviço que também pretende construir uma gare, local de embarque e desembarque de passageiros, nas proximidades das Docas de Faro.
O projeto é encarado pelo executivo como mais um passo a caminho de uma mobilidade sustentável e contribui para o cumprimento dos objetivos do milénio que o município subscreveu, como a promoção do desenvolvimento sustentável, a redução da perda de diversidade biológica e a promover o acesso a água potável e saneamento.
/Lusa