Famílias portuguesas gastam o dobro da média europeia na saúde

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Despesa pública é muito inferior à média europeia e coloca um fardo adicional nas famílias, obrigadas a cobrir 29% dos custos de saúde — o dobro da média dos países da Europa.

As fontes de financiamento públicas suportam menos de dois terços das despesas em saúde; as privadas, nomeadamente as famílias, suportam os restantes 37% — 968 euros per capita,segundo recente estudo da Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE).

De acordo com os dados da OCDE, citado pelo Jornal de Negócios, as famílias portuguesas suportam uma carga financeira na saúde equivalente a 29%, que é praticamente o dobro da média europeia (14,5%).

Os gastos totais em saúde em Portugal, embora tenham aumentado para mais de um décimo do PIB desde a pandemia, ainda se situam abaixo da média europeia, uma discrepância que se torna mais evidente quando consideramos a despesa por habitante e o poder de compra do país.

Com um gasto per capita de 2.628 euros, Portugal encontra-se 26% abaixo da média dos 27 países da UE.

Enquanto a despesa pública em saúde corresponde a 63% do total — inferior à média europeia de 81% —, o restante é composto por financiamento privado. A estrutura de financiamento coloca um fardo adicional nas famílias, obrigadas a cobrir uma parte significativa dos custos de saúde.

Nos cinco anos anteriores à pandemia, a despesa privada em saúde em Portugal aumentou a um ritmo anual de 4%, uma tendência que, apesar de ter sido interrompida temporariamente pela pandemia, retomou em 2021.

A despesa per capita em cuidados ambulatórios, citando um exemplo entre as dificuldades em várias áreas de prestação de cuidados de saúde,  e ao domicílio é significativamente superior à média da UE, enquanto em cuidados continuados, Portugal fica atrás.

No que diz respeito ao acesso à saúde, destacam-se as dificuldades no acesso a cuidados dentários, devido aos custos elevados, sendo Portugal um dos países da UE com a maior percentagem de necessidades não satisfeitas nesta área.

ZAP //

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1 Comment

  1. Não é de admirar……….. Entre a gritante falta de profilaxia en Saúde , o Negocio Farmacêutico e o “Doente bom Cliente” , é normal esta escalada de custos en Saúde , tanto para o Doente como para o O.E ! …… Quanto ao suposto gasto excessivo , alguém(s) , lucram e bem com esta situação !

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