O Facebook, a maior rede social do mundo, está a pôr em prática uma estratégia versátil que lhe permitirá conquistar o grupo de utilizadores de dispositivos móveis que procura sempre novos serviços de mensagens instantâneas.
Numa altura em que o e-mail está a tornar-se tão obsoleto como o pombo-correio para as comunicações imediatas, pelo menos entre os cidadãos digitais mais jovens, o Facebook está a apostar em novos serviços de mensagens instantâneas, pelo que, nos últimos cinco meses, a empresa liderada pelo jovem multimilionário Mark Zuckerberg, tem estado a potenciar o seu segmento de Instant Messaging (IM).
Assim, em fevereiro, o Facebook trouxe para a sua alçada a aplicação de mensagens instantâneas WhatsApp, um negócio de 1,9 mil milhões de dólares.
Mais recentemente, no passado dia dez de junho, a rede social anunciou que havia contratado o presidente do serviço de pagamentos online PayPal, que juntar-se-á ao Facebook em breve, para tomar o leme de uma série de programas no âmbito das mensagens instantâneas, sendo um deles, muito provavelmente, a reestruturação do Messenger da rede social para a elevar acima de todas as outras aplicações de IM.
Tanto o WhatsApp como o Messenger permitiram que o Facebook afincadamente marcasse a sua presença na dimensão dos serviços mobile de mensagens instantâneas.
Duplamente munido destas aplicações, o Facebook poderá, de certa forma, escudar-se de funcionalidades rivais como o WeChat da chinesa Tencent e o Line da sul-coreana Naver.