/

Facebook apagou 32 contas criadas para influenciar eleições nos Estados Unidos

1

O Facebook revelou que as 32 contas e páginas que baniu do Facebook e do Instagram tinham como objetivo interferir nas eleições intercalares dos EUA.

O Facebook anunciou que encerrou 32 páginas suspeitas de querer influenciar as eleições intercalares marcadas para novembro nos Estados Unidos. De acordo com a rede social, estas contas do Facebook e do Instagram estariam a criar vários eventos de protesto em Washington, com o único propósito de provocar discórdia entre os eleitores.

No comunicado, a empresa liderada por Mark Zuckerberg revela que, desde maio do ano passado, estas páginas criaram cerca de 30 eventos e pagaram um total de 11 mil dólares, cerca de 9400 euros, por 150 anúncios. As páginas tinham, no total, cerca de 290 mil contas a seguirem-nas, avança o Observador.

A rede social está ainda a investigar o sucedido, mas em causa estão 32 contas envolvidas em comportamentos “coordenados” que pareciam ser falsas: oito páginas do Facebook, 17 perfis nesta rede social, e sete contas de Instagram. Segundo a empresa, o objetivo final destas contas era incendiar os ânimos em protestos de modo a criar divisão.

O Facebook ainda não conseguiu encontrar a fonte destas páginas, mas, apesar de não saber quem está por detrás destes esforços, considera que pode ter ligações com a Rússia.

A empresa descobriu algumas conexões entre as contas que removeu e as associadas à Agência de Pesquisa da Internet da Rússia, removidas antes e depois das eleições presidenciais dos EUA em 2016.

Além disso, a empresa acrescentou que os responsáveis têm tido “mais cuidado em apagar os seus rastos” do que em 2016, em parte devido às medidas que a Facebook tem adotado para evitar abusos, no último ano.

Segundo a TSF, houve, entretanto, reações políticas ao anúncio do Facebook. Membros dos dois partidos apontam o dedo a Moscovo e apelam à rede social que continue o trabalho de identificação, e um senador republicano promete apresentar uma proposta de medidas de retaliação.

ZAP // Lusa

1 Comment

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.