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Explosão pode adiar Grande Prémio de F1 deste fim-de-semana

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Reprodução / Twitter

Refinaria de petróleo foi o palco de uma explosão na Arábia Saudita. Direcção em reuniões para averiguar se a corrida de domingo será realizada.

O dia dos primeiros treinos livres do Grande Prémio da Arábia Saudita, na Fórmula 1, foi mais atribulado do que se pensava. Houve uma explosão perto do circuito em Jeddah.

A explosão, que ainda não foi explicada, registou-se na sede da Aramco, grande companhia petrolífera mundial. O fumo foi claramente visível e pilotos chegaram a perguntar se o cheiro era proveniente dos carros. Terá sido provocada por um ataque com um míssil.

Não há justificação oficial mas o ataque terá partido do grupo de terroristas Houthi, da etnia xiita, que disputam o controlo político do Iémen; são apoiados por forças do Irão e têm como “adversários” uma coalizão sunita fortalecida por Emirados Árabes Unidos e pela Arábia Saudita, palco desta explosão.

Uma guerra que já se iniciou há cerca de oito anos e que já terá causado a morte de quase 400 mil pessoas.

Um conflito que terá sido o contexto deste ataque que coloca em causa a realização da corrida, no próximo domingo.

O jornal Marca avança com a hipótese de o Grande Prémio ser adiado e relata que têm havido reuniões entre a direcção da Fórmula 1 e as equipas, para verificar se a segurança de todos está assegurada.

Esta explosão aconteceu durante o primeiro treino livre. O início do segundo treino livre começou 15 minutos mais tarde do que o previsto.

O mesmo diário desportivo indica que vários pilotos não querem que a corrida se realize.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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