Presidência da Ucrânia / EPA

Volodymyr Zelenskyy cumprimenta Valerii Zaluzhnyi
Valerii Zaluzhnyi e Petro Poroshenko autorizados a ir a votos. Militares estão do lado do antigo chefe das Forças Armadas.
Valerii Zaluzhnyi tem dito que não tem ambições políticas mas, um pouco à imagem de Gouveia e Melo em Portugal, mesmo sem ser candidato, parece que teria muitos votos nas eleições presidenciais na Ucrânia.
Zaluzhnyi, agora embaixador no Reino Unido, era o chefe das Forças Armadas da Ucrânia. Liderou o contra-ataque da Ucrânia em 2023 e passou a ser uma das figuras mais importantes do país desde o início da guerra com a Rússia.
Saltou vários degraus na hierarquia militar ucraniana quando foi nomeado em 2021, sendo descrito como um comandante moderno e ambicioso, mas também humilde e próximo dos seus subordinados.
No entanto, no ano passado foi demitido. Não resistiu às tensões com o presidente Volodymyr Zelenskyy que terão durado meses, com diversos desentendimentos sobre a estratégia militar.
Mesmo longe do país, é a partir de Londres que começa a ver um apoio cada vez maior – o exército está do seu lado.
Segundo o jornal Le Point, se as eleições presidenciais (que não estão marcadas) fossem hoje, Valerii Zaluzhnyi teria o apoio de 90% dos militares.
Numa fase em que o antigo comandante estará a começar a tratar da sua imagem junto do público – e com Zelenskyy preocupado – os militares passaram para o outro lado, como escreve o Komsomolskaya Pravda.
No entanto, a sondagem recente da revista The Economist, feita depois do famoso episódio na Casa Branca, mostra que o actual presidente Volodymyr Zelenskyy até ganhou popularidade e venceria as eleições com 46% dos votos, contra 31% do (potencial) rival Valerii Zaluzhnyi.
Zaluzhnyi e Petro Poroshenko – o antecessor de Zelenskyy na presidência da Ucrânia – estão autorizados a ir a votos, se o desejarem.
A autorização foi dada pela Comissão Eleitoral Central da Ucrânia. A constituição não proíbe nenhuma das personalidades a candidatarem-se, adianta o Komsomolskaya Pravda.
Guerra na Ucrânia
-
Exército ucraniano afasta-se do presidente: 90% apoia rival interno de Zelenskyy
-
30 Março, 2025 Trump está furioso com Putin – e usa petróleo como trunfo
UI…”the plot thickens”, como dizem os ingleses.
Eh pá devem ser 90% de soldados do PCP… Só pode.
Já deu para perceber que votarias numa pessoa que não se importa da sacrificar meios, vidas, recursos em nome de uma ideologia. Mesmo que o Zelensky consiga recuperar todo o seu território (que não vai acontecer) , já condenou povo a pagar uma fatura bem alta. A Ucrânia vai continuar a ser um país pobre e explorado por os estrangeiros. uma espécie de um país Africano. E pelo que vejo, concordas que ele nem questione se o povo está disposto a pagar essa fatura. E nada disto tem a ver com o PCP. E já agora caso não saibas o Putin financiou partidos de estrema direita na Europa, por isso nada tem a ver com os comunistas ou PCP.
Embora a sua resposta não seja dada à minha pessoa, não concordo com o teor da mesma. Zelensky está a defender o seu País de um invasor que provocou uma guerra ao arrepio da Carta das Nações Unidas – de que faz parte -, das Convenções Internacionais, sem qualquer justificação válida. Apenas porque o governador russo não passa de um psicopata imperialista, primitivo, que adora provocar este tipo de situações de conflitos noutras partes do Mundo que lhe convém.
So por curiosidade qual é a tua analise sobre o Afonso Henriques?
Estes 90% de soldados devem ser todos do PC… só pode.
https://x.com/MyLordBebo/status/1898804283140673685