/

Exames aos doentes do IPO estão a ser feitos na morgue

Os exames aos doentes do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa estão a ser feitos na morgue, nas capelas da unidade e num laboratório do Hospital Pulido Valente.

O laboratório do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa está com problemas devido à concentração de formol no ar. Enquanto que os exames aos doentes estão a ser realizados na morgue, nas capelas da unidade e num laboratório do Hospital Pulido Valente, as autópsias passaram a ser contratadas a outro hospital.

Ao que o Correio da Manhã apurou, os técnicos de anatomia patológica e os assistentes operacionais têm manifestado desagrado porque a morgue não terá a extração adequada para o manuseamento de formol, uma substância química usada para conservar partes do corpo e que tem provocado sintomas em alguns funcionários.

Os problemas no Laboratório de Histopatologia do Serviço de Anatomia Patológica do IPO remontam ao verão de 2017, quando uma concentração elevada de formol no ar de uma das salas começou a provocar sintomas nos funcionários, como dores de cabeça e náuseas, e consequentes baixas médicas.

O manuseamento esta substância foi proibido em novembro de 2017 e a administração já prometeu obras que, no entanto, ainda não começaram devido à falta de verbas.

Segundo o jornal, alguns dos sintomas provocados pelo formol levaram a atrasos nos exames, mas, enquanto que em janeiro o atraso era de dois meses, atualmente é apenas de uma semana, isto porque os funcionários estão a fazer horas extra.

O IPO está a ponderar transformar os gabinetes de Anatomia Patológica em laboratórios e remeter as consultas para contentores.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.