O ex-director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI), João Alberto Correia, terá estado envolvido num esquema que envolve crimes de corrupção, de falsificação, de abuso de poder e de branqueamento de capitais.
Ao todo, o ex-director do MAI estará a ser acusado de 80 crimes, “32 crimes de corrupção passiva, 31 crimes de participação económica em negócio, 12 crimes de falsificação de documentos, 4 de abuso de poder e 1 de branqueamento“, conforme avança o jornal i, que teve acesso ao despacho de acusação.
A tese do Ministério Público (MP) é que João Alberto Correia encabeçava um esquema com o intuito de “beneficiar empresas, empresários, arquitectos e projectistas que pertenciam ao seu círculo de conhecimentos e com os quais mantinha uma relação de amizade e de troca de favores a quem adjudicaria a realização de obras públicas promovidas pela DGIE”, refere-se no despacho, segundo cita o i.
Além do ex-director do MAI, o esquema teria ainda a participação de outras 11 pessoas, incluindo dois funcionários da DGIE.
O despacho de acusação contra João Alberto Correia notará que este modificou totalmente os procedimentos burocráticos para a adjudicação de contratos por ajuste directo, logo que assumiu funções em 2012. “Eliminou etapas e intervenientes no processo de escolha, chamando a si toda a responsabilidade de decisão”, salienta o jornal i, frisando que, assim, “pôde garantir que os contratos seriam atribuídos às empresas detidas por alguns dos arguidos no processo – entre os quais estão amigos de infância, irmãos de lojas maçónicas e membros do Clube Lisboa 50“.
“João Alberto Correia terá sobre-avaliado intervenções, fraccionado o pagamento de despesas para que ficassem sempre abaixo do radar (150 mil ou 75 mil euros, caso se tratasse de serviços ou equipamento, garantindo a modalidade de ajuste directo), posto termo aos projectos de execução (para tornar mais opacos os custos e os timings das obras a realizar), apontado a lista de empresas a convidar para apresentar propostas (antes ainda de serem lançados os procedimentos por parte do DGIE), entre outras práticas apontadas pelo MP”, conforme sustenta o jornal i, com base no despacho.
O MP solicita uma indemnização de cerca de 900 mil euros pelos prejuízos causados ao Estado.
ZAP
Mais 1 corrupto…e de certeza absoluta que não é ou não vota PS (D) ou CDS.
Curioso é o arco governativo que todos os dias é apanhado em investigações (os que são) nunca ser chamado a devolver os saques e o povinho todo o dia vê e diz mal deles mas na hora do voto sempre os escolhe como se não houvesse mais ninguém em quem votar. A carneirada tem o cérebro bem lavado ou as votações são sempre aldrabadas. Afinal como disse a senhora https://www.youtube.com/watch?v=M_b_pbLl2d8&spfreload=10 -não há corruptos em Portugal.
Não é a mesma que, segundo um jornal, afastou a PJ da investigação ao Dias Loureiro???
Nem Democracia, nem Partidocracia, simplesmente uma Cleptocracia.
Além da indemnização de cerca de 900 mil euros pelos prejuízos causados ao Estado, falta uma pena de prisão exemplar. Deve investigar-se quem o nomeou porque pode ser que também tenha comido na gamela. Eu só acredito na justiça, quando estes casos forem tratados de maneira a que quem os pretenda praticar pense 2 vezes e isto só se consegue com punições exemplares. Mas quando Passos Coelho disse o que disse de Dias Loureiro, eu já acredito em tudo. Ele não se pode esquecer do caso Tecnoforma e dos impostos por pagar, onde deu umas explicações tão esfarrapadas que até uma criança se ria por pensar que ele estava a brincar. O Paulo Portas também não se pode esquecer que o caso dos submarinos está por explicar. Cada cavadela, sua minhoca. É o país que temos mas que, espero bem, mude rapidamente para melhor. Entretanto; políticos, vendedores de banha da cobra e cães de caça, são todos da mesma raça.
Este foi apanhado porque se deve ter esquecido de pagar as luvas todas a quem manda na máfia… Mas acho bem na mesma! É melhor um de vez em quando do que nenhum, e assim criam-se hábitos e abrem-se precedentes!
A cela 45 estará livre? A cadeia de Évora parece um condomínio fechado…só VIPS. ( no caso de este não se safar, claro! )
Fartar vilanagem… Ajuste directo (abaixo do crivo 150 mil ou 75 mil) e com o dinheiro dos outros! “Amigos de infância, irmãos de lojas maçónicas e membros do Clube Lisboa 50”.
Viva a independência do poder judicial… Nunca tanto foi investigado em tão pouco tempo.
… E vem aí Vale do Lobo… CGD, Grupo Lena… o Ex da Escom, no âmbito da “Operação Marquês”… 300 Milhões. “O que é isso para nós os riscos”?
Stock off colarinhos e punhos de renda