/

Encontradas novas evidências do impacto de um asteróide com a Terra há quase 13.000 anos

1

Um grupo de cientistas afirma ter encontrado nos Estados Unidos evidências do impacto de um asteróide contra a Terra há 12.800 anos.

De acordo com o novo estudo, cujos resultados foram esta semana publicados na revista científica Nature, o evento teria levado à extinção de mais de 35 espécies  de animais, incluindo mamutes, preguiças gigantes e dentes-de sabre.

O impacto terá também levado a um declínio notável na população humana, refere a CNN.

A equipa de cientistas chegou a esta conclusão depois de descobrir uma grande anomalia de picos de fuligem e platina – elemento associado a objetos cósmicos como asteróides ou cometas – num sedimento de White Pond, localizado perto de Elgin, no estado norte-americano da Carolina do Sul. Este tipo de substâncias foram já encontradas na América do Norte, Europa, Ásia, Chile e África do Sul.

A descoberta apoia a controversa teoria conhecida como Dryas recentes, que sustenta que um asteróide ou cometa (Clovis) atingiu a Terra há quase 13 milénios.

Alguns especialistas acreditam que este impacto tenham começado uma fase de arrefecimento no final do Pleistoceno – entre 12.800 a 11.500 anos atrás -, causando “mudanças climáticas globais” no planeta. Acredita-se também que este impacto se tenha traduzido em “múltiplas explosões no ar” por todo o planeta.

“Continuamos a encontrar evidências e a expandir geograficamente“, disse Christopher Moore, autor principal do estudo, cujos resultados foram a semana passada publicados na revista científica Nature.

Nos últimos anos, sustentou, “vários documentos foram publicados com dados semelhantes [sobre] outros lugares que, de forma quase universal, sustentam a hipótese de que houve um impacto extraterrestre (…) que causou o evento climático recente de Dryas”.

No início, a comunidade científica acreditava que este fenómeno tinha afetado apenas o hemisfério norte do planeta, continuo, dando conta que os cientistas mudaram de opinião quando foram encontradas evidências no Chile e na África do Sul – a partir daí, o cataclismo começou a ser encarado como global.

Moore acredita ainda que as concentrações incomummente altas de platina e irídio encontradas recentemente em sedimentos de uma cratera na Gronelândia podem ser o ponto de impacto.

ZAP //

1 Comment

  1. Digam algo de novo. O que passa por Júpiter, Vénus e Marte e mais alguns filtros planetários, esborrachanse na terra. Isto é só uma colónia de anormais, que foram deixados num “desterro”. Viva a era quatrenaria, a mais fria de sempre. E talvez, depois, um dos Abelhudos, na ponta da nossa via láctea receba “alerta”. É só ler alguns escritores soviéticos, franceses, portugueses, ingleses…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.