A recente escalada no conflito no Médio Oriente fez disparar os incidentes anti-semitas na Europa, com algumas associações a reportar um aumento de 400% desde Outubro.
A Europa está a enfrentar “uma onda de anti-semitismo” parcialmente devido ao conflito no Médio Oriente, revelou a principal agência de direitos da União Europeia (UE).
Os dados são resultado de uma pesquisa que constatou que quase todos os judeus entrevistados relataram ter sofrido recentemente preconceitos.
A pesquisa, realizada pela Agência da UE para os Direitos Fundamentais, mostrou que 96% dos entrevistados relatam casos de anti-semitismo no ano anterior ao levantamento, realizado entre janeiro e junho de 2023.
Além disso, 84% consideraram o antissemitismo um “problema muito grande” ou “bastante grande” nos seus países.
Embora a pesquisa, que envolveu 8000 judeus com mais de 16 anos, tenha sido concluída antes dos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro, a agência com sede em Viena também recolheu dados de 12 organizações judaicas. Algumas dessas organizações relataram um aumento de 400% nos ataques anti-semitas desde a recente escalada de violência na Faixa de Gaza.
“Europa está a testemunhar uma onda de anti-semitismo, parcialmente impulsionada pelo conflito no Oriente Médio”, afirmou Sirpa Rautio, directora da agência.
“Isso limita severamente a capacidade das pessoas judias de viverem em segurança e com dignidade”, defende Rautio, citada pelo The Guardian.
Quatro em cada cinco pessoas (80%) consideram que o anti-semitismo aumentou nos últimos cinco anos nos seus países e seis em cada 10 pessoas disseram que se preocupam com a segurança das suas famílias, enquanto um número semelhante (62%) afirmou que o conflito na Palestina afectou a sua sensação de segurança.
A pesquisa abrangeu 13 países da UE, onde vive 96% da população judaica da União, incluindo França, Alemanha, Polónia e Espanha.
Em França – lar da maior população judaica da Europa – os incidentes anti-semitas “explodiram“, de acordo com o Ministro do Interior, Gérald Darmanin, que relatou mais de 1000 ocorrências.
Desde 7 de outubro, a Alemanha também testemunhou um aumento na violência contra judeus, com o comissário de anti-semitismo do país a alertar que isso pode levar o país “de volta aos seus tempos mais horríveis“.
As palavras anti-semitismo e anti-semita não são usadas correctamente, quando do que se quer falar é de anti-judaísmo ou anti-sionismo. Quase todos os povos do Médio Oriente e alguns do Norte de África falam línguas semitas, o hebreu é só uma delas. Qaundo é que começam a chamar os bois pelos nomes? Quanto ao asssunto em si, é caso para dizer que paga o justo pelo pecador.
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Segundo os entendidos na matéria e as flores de estufa – Antissemitismo: toda a opinião que seja contrária à de Israel/Judeus.
No dicionário – Antissemitismo: preconceito, hostilidade ou discriminação contra judeus.
Dizer que Israel está a cometer genocídio é um facto, não é discriminação.