Numa decisão sem precedentes, a administração Biden decidiu enviar munições perfurantes de blindagem contendo urânio empobrecido para a Ucrânia, como parte de um futuro pacote de ajuda militar.
Segundo um documento confidencial consultado pela agência Reuters, os Estados Unidos vão enviar para a Ucrânia munições perfurantes com urânio empobrecido.
Estes polémicos projéteis, concebidos para penetrar e destruir eficazmente tanques russos, mantêm algumas propriedades radioativas, mas não são capazes gerar uma reação idêntica à de uma arma nuclear.
O urânio empobrecido, isótopo 238U do urânio, é um subproduto do processo de criação do urânio enriquecido, mais raro, usado nas armas nucleares.
O urânio empobrecido é extremamente denso, qualidade que o torna altamente eficaz como projétil. Quando disparada, uma munição de urânio empobrecido torna-se “um dardo de metal exótico atirado a uma velocidade extraordinariamente alta“, explica Scott Boston, analista sénior de defesa.
“É tão denso e tem tanta força que depois de atingir um tanque, continua a atravessar a sua armadura, que aquece de tal forma que pega fogo“, realça o analista.
Em março, o Reino Unido tinha também anunciado a intenção de fornecer à Ucrânia este tipo de munições.
Juntamente com estas munições, diz a Reuters, espera-se que os EUA entreguem tanques Abrams à Ucrânia no âmbito de um novo pacote de ajuda, num valor ainda não determinado que se estima que seja entre 240 e 375 milhões de dólares.
Esta decisão surge depois de a administração Biden já ter fornecido à Ucrânia bombas de fragmentação, gerando debate sobre o potencial dano que estas armas podem infligir aos civis.
As munições de urânio empobrecido têm sido alvo de críticas na comunidade internacional, que sustenta que a exposição ao pó de urânio empobrecido representa sérios riscos de saúde, como cancro e malformações congénitas.
Os EUA têm histórico no uso de munições de urânio empobrecido, nomeadamente durante as Guerras do Golfo e o bombardeamento da NATO da antiga Jugoslávia.
No entanto, a Agência Internacional de Energia Atómica afirma que os resíduos ambientais de urânio empobrecido não apresentam um perigo radiológico para as populações afetadas.
Após a guerra, estas munições vão representar mais umo desafio para a Ucrânia, que terá que “limpar” um país já repleto de munições não detonadas provenientes de bombas de fragmentaçã, além de centenas de milhares de minas anti-pessoais.
Depois queixem-se ao Papa. Quando a rússia usar “coisas” para acabar esta “brincadeira” de vez.
Vai passear ó F. A guerra só terminará quando os nazis russos criminosos saírem da Ucrânia.
Até lá, é dar-lhes com tudo.
Para quem esteve às portas de Kiev…já estão bem longe.
Será que o f se está a referir aos mísseis hipersonicos?!… Não deve ser, deve referir se à bomba atômica que mais ninguém tem. É cada ideólogo!…