Michael Klimentyev / Sputnik / Kremlin Pool / EPA
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O Presidente russo, Vladimir Putin, com o homólogo norte-americano, Donald Trump, em 2017
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, terá ordenado uma pausa em todas as operações cibernéticas do país contra a Rússia. É mais uma prova dos esforços da nova administração norte-americana para normalizar os laços com Moscovo.
Os EUA deram, este domingo, mais um passo de aproximação à Rússia, ao ordenarem uma pausa nas operações cibernéticas contra aquele país.
A pausa faz parte de um processo mais alargado de reavaliação das operações dos EUA contra a Rússia e a sua duração não está claramente definida, segundo o New York Times, que desenvolveu uma notícia avançada no final da semana passada pelo The Record.
De acordo com esta publicação, que cita três fontes não identificadas, o secretário da Defesa Pete Hegseth ordenou, na semana passada, que o Comando Cibernético dos EUA suspendesse todo o planeamento contra a Rússia, incluindo ações digitais ofensivas.
Hegseth terá dado instruções ao chefe do Comando Cibernético que depois informou o diretor de operações cessante da organização, major-general do Corpo de Fuzileiros Navais da nova orientação.
Trump aproxima-se de Putin
Ainda que o âmbito completo da diretiva de Hegseth permaneça obscuro, esta está a ser tida como mais uma evidência dos esforços do novo inquilino da Casa Branca, Donald Trump, para normalizar os laços com Moscovo.
Isto vai em ‘contramão’ com o que os EUA (com a administração de Joe Biden) e aliados internacionais fizeram nos últimos três anos para isolar o Kremlin, na sequência da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Contactado pela France-Presse (AFP), o Pentágono recusou-se a comentar, invocando a necessidade de preservar a segurança operacional, ainda que, à semelhança de outras operações clandestinas, as ações no domínio cibernético quase nunca são comentadas pelas autoridades.
“Para o secretário (Pete) Hegseth, não há prioridade maior do que a segurança dos combatentes em todas as operações, incluindo as cibernéticas”, disse um funcionário do Pentágono, citado pela AFP.
Por seu turno, o conselheiro de segurança dos EUA, Mike Waltz, questionado na CNN, no domingo, sobre esta aproximação à Rússia, refutou a existência da pausa operacional cibernética.
“Isso não foi discutido”, disse. “Haverá todo o tipo de alavancas, desde cenouras a paus, para pôr fim a esta guerra”, acrescentou.
Putin não preocupa Trump
A alegada pausa surge numa altura em que Donald Trump lidera uma aproximação histórica a Moscovo, a pretexto da guerra na Ucrânia.
Este domingo, numa publicação na rede social Truth Social, disse, entre-linhas, que, apesar do cenário de guerra atual na Ucrânia, Putin não o preocupa.
“Devíamos passar menos tempo a preocuparmo-nos com Putin e mais tempo a preocuparmo-nos com os gangues de violadores imigrantes, os chefes da droga, os assassinos e os doentes psiquiátricos que entram no nosso país, para não acabarmos como a Europa”, escreveu.
ZAP // Lusa
Era de esperar! Trump está vendido a Putin e assim fica explicada muita coisa no seu percurso de vida.
Os Russos invadiram a Ucrânia, mas conquistaram a América.
“Devíamos passar menos tempo a preocuparmo-nos com Putin e mais tempo a preocuparmo-nos com os gangues de violadores imigrantes, os chefes da droga, os assassinos e os doentes psiquiátricos…” Então que se preocupe com o assassino e doente psiquiátrico do Putin, assim como com ele próprio, que de sanidade mental tem pouco!
Com este “lunático” nato , é o momento de dizer que os Cowboys estão feitos ao bife . A repressão do banditismo endémico , alguma coisa tem a ver , com a liberdade de comunicação contra Putin ? . A America que se prepare para a repressão e Lei da Rolha a todos os níveis !