Os EUA apresentaram uma queixa-crime contra a chinesa Huawei e à sua diretora financeira, Meng Wanzhou, por roubo de tecnologia à norte-americana T-Mobile, fraude bancária e violação de sanções internacionais ao Irão.
São dois processos distintos, 23 acusações imputadas no total. Num deles, o Departamento de Justiça norte-americano acusa Meng Wanzhou e duas companhias subsidiárias de terem mentido a vários bancos com o objetivo de obter acesso ao mercado iraniano entre 2009 e 2014, violando as sanções dos Estados Unidos.
Além disso, há cerca de 13 acusações por fraude bancária e conspiração. Paralelamente, noutro processo, os EUA fazem 10 acusações à empresa chinesa por roubo de segredos à rival tecnológica norte-americana T-Mobile.
De acordo com o diretor do FBI, Christopher Wray, estas acusações “expõem as ações descaradas e persistentes da Huawei em explorar empresas e instituições financeiras norte-americanas e ameaçar o mercado global livre e justo“.
A diplomacia entre Canadá, China e Estados Unidos tem tido momentos tensos desde que, a 1 de dezembro de 2018, Meng Wanzhou foi detida em Vancouver, a pedido dos EUA.
A Huawei garantiu em comunicado que sempre cumpriu a lei, incluindo as sanções impostas pelos Estados Unidos, pelas Nações Unidas e pela Europa, e adiantou que acredita que se chegará a uma “conclusão justa” no que diz respeito à detenção de Meng Wanzhou.
Após terem ameaçado o Canadá com “graves consequências”, caso não libertasse Meng, as autoridades chinesas detiveram Michael Kovrig, antigo diplomata do Canadá, e Michael Spavor, empresário que organiza viagens turísticas e eventos na Coreia do Norte.
A Huawei Technologies Ltd., é o maior fabricante global de equipamentos de rede e está a investir milhares de milhões de dólares no desenvolvimento da sua própria tecnologia de chips, área em que os fornecedores norte-americanos são líderes globais.
ZAP // Lusa
Ui… que confusão lá vai…
E, a T-Mobile é alemã!!