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Estrela da Morte real está a destruir planetesimais

Mark A. Garlick / CfA

Um asteróide desintegra-se lentamente à medida que orbita uma anã branca

Há uma estrela não muito longe de nós que está a destruir vários planetesimais: uma anã branca, a WD 1145+017, que tem sido observada pelas missões espaciais Kepler e K2.

Anãs brancas são estrelas mortas, cerca do tamanho do planeta Terra. São super densas, e consistem basicamente de carbono. A maioria das estrelas, inclusive o nosso sol, terminam o seu ciclo como estrelas deste tipo – observá-las é como ver o futuro do nosso sistema solar.

A estrela em questão já tinha sido notícia antes, quando os astrónomos descobriram um planetesimal – um objeto pequeno que pode ser um pequeno planeta ou um outro corpo menor – a ser destruído pela estrela, enquanto a orbitava a 837 mil quilómetros, pouco mais do dobro da distância Terra-Lua.

Agora, depois de examinar mais atentamente a estrela, os astrónomos descobriram outros objetos a serem destruídos pelo corpo celeste. As observações feitas com o Thai National Telescope detetaram pelo menos seis novos corpos a orbitar a WD 1145+017 – e possivelmente mais.

Estes novos corpos estão a orbitar a estrela morta a uma distância parecida com a distância do corpo observado anteriormente, e têm dois a quatro vezes o tamanho da estrela. Segundo os astrónomos, não se trata de rochas sólidas, mas de enormes nuvens de gás e poeira que se formam de pedras muito menores que estão a desintegrar-se.

Os astrónomos vão continuar as observações para responder a questões relativas ao mecanismo da desintegração de um planetesimal e quanto tempo ela dura, se veremos tudo desaparecer em um ano ou dois, como é que o disco de poeira à volta da estrela evolui e como é que a composição da estrela se vai alterar.

HypeScience

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