O Presidente de França acusou também os não-vacinados de serem irresponsáveis e declarou que a sua estratégia é impor medidas que sejam tão restritivas e inconvenientes que as pessoas tenham de se imunizar.
As declarações de Emmanuel Macron estão a causar um frenesim em França, depois do presidente francês ter afirmado que a estratégia de vacinação do seu governo é “irritar” os não-vacinados e tentar dificultar-lhes a vida.
“Não quero irritar os franceses. Mas os não-vacinados, quero mesmo chateá-los. E vamos continuar a fazer isto, até ao fim. Esta é a estratégia”, afirmou o chefe de Estado numa entrevista ao jornal Le Parisien.
Macron refere ainda que “numa democracia, os piores inimigos são a mentira e a estupidez”. O objectivo é “fazer pressão sobre os não vacinados, limitando, tanto quanto possível, o seu acesso a atividades da vida social”.
Estes comentários surgem numa altura em que o parlamento francês está a debater uma nova lei que determina que apenas os totalmente vacinados podem ter acesso ao certificado de saúde já a partir do próximo mês. Actualmente, quem tiver um teste negativo também se qualifica para este certificado, mas caso a proposta de lei seja aprovada, seria mais entrave na vida dos não-vacinados.
O certificado foi criado no Verão e é exigido para se poder entrar em vários espaços, como restaurantes, cinemas, cafés, museus, recintos desportivos, salas de espectáculo e até nos transportes públicos que façam viagens longas, lembra o The Guardian.
O presidente francês lembra que quase 90% da população elegível se vacinou e que apenas “uma pequena minoria” está a resistir. “Como reduzimos essa minoria? Reduzimo-la – e desculpem a expressão – ao irritá-los ainda mais”, afirma.
Macron sublinha que, quando alguém não vacina, o impacto da decisão não se limita a essa pessoa e afecta a saúde pública: “Quando as minhas liberdades ameaçam as dos outros, torno-me irresponsável. Alguém irresponsável não é um cidadão“.
Mesmo assim, o chefe de Estado francês garante que não vai prender os não-vacinados ou obrigá-los a imunizarem-se contra a covid-19.
As palavras do Presidente não tardaram a ser criticadas. Marine Le Pen, líder do partido de extrema-direita Reunião Nacional (antiga Frente Nacional) e adversária de Macron nas eleições de 2017, disse que um Presidente “nunca deve dizer estas coisas” e que a linguagem escolhida não era digna cargo, considerando que o Governo está a “tornar os não-vacinados cidadãos de segunda“.
Já Bruno Retailleau, líder dos Republicanos no Senado, diz que “nenhuma emergência de saúde justifica estas palavras”. “Emmanuel Macron diz que aprendeu a amar os franceses, mas parece que gosta especialmente de os desprezar”, acusa.
À esquerda, também houve críticas de Jean-Luc Mélenchon, líder do partido França Insubmissa. “É óbvio que o certificado de vacinação é um castigo colectivo contra liberdades individuais”, atirou, descrevendo a linguagem de Macron como “terrível”.
Macron já disse que gostaria de concorrer a um segundo mandato, mas continua sem confirmar oficialmente se se vai recandidatar nas eleições de Abril.
Já aconteceu pela “mão” de um senhor com um bigodinho pequeno. O mesmo que foi financiado pelo banqueiro familiar do ex-patrão do Macron.
A familía Rothshild, judeus ashkeNAZI, por isso os conhecemos por NAZIS
Como é que era… Uma aldeia habitada por irredutíveis Gauleses resiste ainda hoje e sempre ao invasor?